sábado, 27 de fevereiro de 2010

Parte V- Quem era Tânia


De repente, todas as esperanças de Marta estavam depositadas em Tânia e pela primeira vez, se deu conta que nada sabia sobre ela..
Onde morava, o que mais gostava, como era sua família e principalmente como conhecera Pedro.
Hoje, a única pessoa com quem podia contar, era uma completa estranha para ela.
Lembrou-se que tinham marcado um encontro para este final de semana aproveitando o feriado prolongado e a ausência de Pedro que sairia da cidade.
Tão logo chegou no trabalho, Marta propôs para Tânia, passarem este final de semana na praia. Ela topou, pois fazia muito tempo que não fazia um passeio e Pedro já a tinha liberado para sair com Marta.
Assim que a diretora geral ficou sabendo do passeio, cedeu sua casa na praia para as meninas alegando que assim, pelo menos, a casa ficaria aberta mais um pouco evitando o inevitável cheiro de mofo que acontece nestas situações.
Assim, compraram uma passagem para o Rio de Janeiro e conseguiram uma casa de praia onde ficariam até domingo.
Quarta feira à noite, elas voaram para o Rio de Janeiro.
Como Marta já estivera lá inúmeras vezes, não sentiu nenhuma dificuldade para chegar até ao casa de Dona Ruth que gentilmente fez a oferta.
Assim que chegaram a casa, arrumaram suas coisas no armário, botaram um biquíni e foram para praia.
Marta ria como criança. Fazia tanto tempo que eu não vinha a praia que tinha me esquecido como é gostoso, disse.
Eu também disse Tânia. A última vez que vim aqui já faz três anos. Vim com Pedro num feriado prolongado.
Marta quis saber mais.
Então vocês costumam viajar, perguntou?
Sim. Já fazíamos isso antes de me transformar em sua submissa.
Você não me contou ainda. Como você o conheceu e como se transformou em sua submissa?
É verdade, disse Tânia. Acho que nunca tivemos oportunidade de conversar sobre isso.
Vamos pegar uma água de coco. Depois conversamos.
Sentaram sobre as toalhas e começaram a conversar.
Conte-me tudo, disse Marta sorrindo.
Tânia então contou que vinha de uma família muito simples.
Seus pais trabalhavam na casa de Pedro e ela praticamente conviveu com ele desde criança.
Alguns anos mais velhos do que eu, gostava da forma protetora como me tratava. As vezes, ficava um pouco irritada quando ele estragava uma paquera, mas queria crer que ele fazia aquilo por ciúmes.
Seus país me tratavam como se eu fosse filha da casa.
Estudei nos melhores colégios e tive oportunidades que poucas pessoas na vida sonharam ter.
Fiz administração de empresas sempre contando com o apoio de Pedro que algumas vezes, sacrificou seu final de semana para me ajudar nos trabalho da escola.,
Como ele já tinha terminado seu curso, sempre me emprestou seus livros o que me facilitava bastante.
Se pai tinha uma rede de lojas de roupas de luxo que mais tarde, passou a ser administrada por Pedro.
Pedro nunca quis que eu trabalhasse numa das lojas do grupo , alegando que certas misturas causam desconforto mais tarde, contudo sempre esteve pronto a me ajudar no mercado de trabalho.
Ele sempre me levou em lugares bonitos e sofisticados. Nunca foi afetado e jamais me tratou com inferioridade.
Eu sempre via o interesse que ele tinha por mim como amor não declarado.
Cresci ouvindo a frase que um dia, nos casaríamos.
Eu o admirava como homem, visto ser ele muito bonito, admirava-o como ser humano pois ele sempre foi uma pessoa que tratava os outros com respeito.
Passei a olhá-lo como a um deus e isto de uma certa maneira, passou a deixá-lo pouco confortável.
Notei que Pedro começava a se afastar de mim. Não me chamava mais para sair com ele e muito menos passava na faculdade para me levar para casa.
Uma vez, voltando da faculdade, vi Pedro com uma mulher muito bonita. Fiquei louca de ciúmes e chorei muito.
Durante algum tempo, evitei conversar com ele. As vezes, mentia para não aceitar uma carona.
Pedro notou este meu comportamento e veio falar comigo.
Perguntou se de alguma forma ele tinha me ofendido. Eu disse que não. Quis saber o que estava acontecendo.
Retruquei que ele também tinha se afastado. Ele reconheceu que sim mas disse também que ele nunca mentira para me evitar como eu estava fazendo com ele.
As lágrimas que eu tinha conseguido segurar até aquele momento, começaram a descer lentamente pelo meu rosto.
Ele limpou minhas lágrimas e me obrigou a falar o que estava acontecendo.
Eu disse que tinha visto ele com uma moça muito bonita e que ele não tinha me falado que estava namorando.
Ele disse que de fato estava com esta moça, mas que ela não era sua namorada. Disse ainda que eu não entendesse.
Disse que ele estava querendo me enrolar e ele deixou claro que não tinha essa intenção. Depois, saiu da sala enquanto eu chorava sem poder me controlar.
Daquele dias em diante, passamos apenas a nos cumprimentar.
Ele não quis contar que tipo de relacionamento tinha com aquela moça e eu não aceitava a traição.
Um dia, quando vinha da faculdade, Pedro parou seu carro perto de mim e mandou que eu entrasse.
Muito obrigada, disse eu, mas não precisa. Vou passar na casa de uma amiga.
Eu disse entra, disse ele com rispidez.
Levei um susto. Ele sempre foi muito educado. Ainda quis dizer qualquer outra coisa, mas a cara dele não me deixou dizer mais nada.
Entrei no carro e ele foi dizendo. Temos que esclarecer algumas coisas.
Primeiro, vou lhe dizer por que me afastei um pouco de você. Crescemos ouvindo de todos em casa que um dia nos casaríamos.
Quando criança, eu também achava que isso ia acontecer, mas o tempo passou ,conhecemos outras pessoas, amadurecemos e nem pensei mais nisso. Notei, entretanto que para você aquela conversa continuava valendo. Olhava-me uma maneira especial. Não quis magoá-la e por isso me afastei um pouco para que não sofresse.
Meu carinho por você, contudo não mudou. Só que percebi que você passou a me evitar, mas de outra maneira. Com mentiras.
Sempre pensei que seria sua namorada um dia, falei chorando. Quando a vi com aquela mulher, quase morri de ódio.
Ela não é minha namorada, é minha escrava.
Levei um susto. Não imaginava de alguém pudesse ser escrava de outra pessoa nos nossos dias.
Vamos fazer uma coisa.
Quero que você aprenda mais sobre isto. Se informe. Outro dia voltamos a conversar sobre o assunto.
Depois deste dia, evitamos a falar sobre o assunto.
Dois meses depois, meus pais morreram num acidente. Fiquei sem chão.
Pedro me deu todo apoio que eu precisava.Seus pais me convidaram para morar na casa deles.
A principio eu aceitei mas com o passar do tempo, percebi que ali não era mais o meu lugar.
Resolvi então ir embora de S.Paulo para o interior, e morar com uns parentes de minha mãe.
Pedro deixou claro que aceitava qualquer decisão que eu tomasse, se fosse para o meu bem.
Como não tinha terminado a faculdade, resolvi trancar matricula .
Ele então veio conversar comigo. Mostrou os prejuízos que eu teria se trancasse minha matricula naquela altura do campeonato.
Os pais dele mais uma vez pediram que eu ficasse então na casa em que eu morava com os meus pais até
Aquela casa porém me trazia muitas lembranças.
Pedro então me fez outra oferta. Mandou que eu ficasse num dos apartamentos da família .
Eu aceitei com uma condição. Que eles me cobrassem aluguel.
Passei a morar no apartamento que moro agora.
Não conseguia entretanto esquecer Pedro. Estava confusa e sofrendo muito. Queria ficar com ele de qualquer maneira.
Um dia, pedi para conversar com ele que gentilmente aceitou
Falei então dos meus sentimentos e que não queria ficar longe dele.
Ele foi bem claro comigo. Disse que não queria namorada. Que ele já tinha escrava e se eu aceitasse essas condições , sabia o que eu enfrentaria.
Deixou bem claro que não aceitaria cenas de ciúmes,ou qualquer demonstração de desagrado.
Me deu um mês para pensar.
Pesquisei profundamente sobre o assunto. Conversei com submissas. Entrei em vários sites.
No dia combinado, encontramo-nos no shopping.Ele me perguntou então o que eu tinha resolvido.
Não vou dizer que sempre fui submissa porque você sabe que não é verdade. Li contudo que a mulher que se submete a qualquer um, não tem mérito. O que conta realmente, é a mulher ter coragem para abrir mão de sua vontade, de seus valores de seus sonhos, para viver a vontade e os valores de uma outra pessoa.
A partir de agora, a sua vontade passará a ser a minha vontade, o que você achar certo, será aquilo que também acharei.
Faço o que você quiser que eu faça. Tu és o meu senhor, eu sou sua escrava.
Vamos, disse ele. Saímos dali e fomos em direção a uma fazenda que aliás, eu nunca soube de sua existência.
Quando entramos, fiquei maravilhada com o que vi.
O estilo da casa, seus moveis, lembrava muito o período de escravidão no Brasil.
As casas dos empregados, ficava muito longe da casa principal que era toda totalmente fechada por uma cerca viva que impedia qualquer visão de fora para dentro.
Qualquer pessoa que entrasse ali, ia se sentir em pleno século XIX.
Entrei em cada cômodo da casa e pude observar o bom gosto de cada peça.
O último cômodo, porém despertou minha atenção. Tinha um pelourinho e alguns objetos de tortura que certamente foram restaurados pois pareciam novos.
Além disso, tinha uma cama grande com argolas nos quatro cantos, argolas penduradas no meio do cômodo. Chicotes que pelas características, também tinham sido restaurados e outros de couro cru além de palmatória. Até mesmo aparelho de marcar escravos.
Uns poucos objetos trazia aquela casa para o nosso século. Era a presença de geladeira, ar condicionado, piscina e computador.
Estava maravilhada.
Quando quis sair do cômodo, ele pegou-me pelo braço e perguntou.
Você tem certeza que quer ser minha escrava?
Sim, eu respondi.
De agora em diante, eu não serei mais você. Serei seu senhor, seu dono.
Tire esta roupa. Quero ver como você cuida do teu corpo.
Levei aí minha primeira surra.
Não vou tirar minha roupa assim. Fala como você gosta e eu faço.
Ele levantou-se e me deu um sonoro tapa na cara.
Você vai fazer o que eu mandar. Tire a roupa agora.
Ele nem parecia mais àquele cara gentil que eu conhecia.
Quis correr, mas ele saltou sobre mim, e arrancou a roupa do meu corpo. Depois, usei pela primeira vez a argola da sala. Ele me deu uma surra, pendurada naquela argola.
Fiquei lá mais de uma hora depois da surra.
Ele veio mais tarde, me tirou de lá e me deitou numa mesa.
Pegou um aparelho de barba e rapou pela primeira vez minha vagina e me disse que deveria mante-la sempre lisinha.
Eu segurava as lágrimas que queriam rolar no meu rosto.
Depois, ele pegou prendedores de roupa e colocou nos lábios de minha vagina e com uma correntinha, passou em volta dos meus quadris deixando minha vagina arregaçada, aberta, exposta.
Enfiou-me ainda um plug vaginal e outro anal e foi dormir me deixando ali sozinha.
Chorei de dor e de vergonha.
Bem cedinho, ele levantou-se , soltou-me, tirou os plugs que me incomodaram muito e me mandou fazer seu café.
Fui pegar as minhas roupas mas ele disse:
Enquanto você estiver aqui sozinha comigo, ficará sempre nua.
Sua voz era suave e isso me deixou mais calma.
Passei a ter o máximo cuidado para falar com ele. Sabia que não podia chamá-lo de você e como estava muito acostumada, pesava cada frase antes de dizer.
Depois que fiz o café, coloquei a mesa e quando ia sentar-me ele disse:
Você agora apenas me serve. Se eu já tiver saído da sala, você pode usar a mesa Se todavia eu estiver aqui, vou sentará no chão e tomará o seu café num canto da sala.
Fiquei então de pé ao seu lado enquanto ele tomava o café.
Em seguida, ele levantou-se e saiu. Pude então tomar o meu café sentada na mesa.
Na verdade, ele não me deixou comer no chão nem uma vez.
Depois do café, arrumei a cozinha e fui sentar-me aos pés dele na sala, enquanto lia uma revista.
Estava ali emocionada. De alguma maneira, eu era dele, embora ele não fosse meu.
Num dado momento, ele pegou-me pelos cabelos e puxou minha cabeça em direção a sua braguilha e me mandou chupá-lo.Abri sua braguilha tremendo e comecei a acariciar seu pau antes de colocá-lo na boca.
Chupei com gosto meu dono até que ele gozou na minha boca.
Num primeiro momento, quis cuspir fora sua porra que estava na minha boca, mas depois, engoli como se fosse o meu prêmio.
Depois daquele dia, cada vez que íamos aquela fazenda, sabia que seria especial.
Marta ouvia o relato de Tânia com a boca aberta.
Depois que aprendi a obedecer, passei a ter uma vida tranqüila.
Ele me dá a tranqüilidade que preciso. Todas as vezes que tenho um problema, sei que posso contar com ele.
Sei que ele tem outras escravas. Não se iluda. Ele não vai mudar . Se você quiser ficar com ele realmente terá que se acostumar com isso.
Eu me acostumei. No inicio, sofri bastante mas acabei percebendo que o meu erro, era vê-lo como meu. Ele não é de ninguém.
Vamos para água agora? Afinal, será difícil contarmos que estivemos no Rio de Janeiro e continuamos brancas como antes. rsrs
Marta não sabia o que dizer.
Entrou na água como se tivesse necessidade de esfriar a cabeça.
Durante todo aquele tempo, não disse uma palavra. Só ouvia.. Temia que uma interrupção a fizesse calar ou mesmo esquecer algum pormenor.
Sua cabeça fervilhava. Tinha mil perguntas a fazer.
Quando voltaram para casa, Marta ainda estava sob o efeito do que ouvira naquela tarde.
Logo após o jantar, foi deita-se. Sabia que não dormiria tão cedo, mas precisava ficar sozinha para digerir tudo o que ouvira.
O sono só chegou de madrugada e ela acabou levantando-se muito tarde.
Tânia já tinha tomado café e estava lendo um jornal que comprou na banca frente ao super mercado.
Pediu desculpas por ter dormido muito e praticamente fazê-la perder uma manhã de sol.
Tânia então pediu que ela fosse sentar com ela. Depois disse:
Sei que você ficou aturdida. Foram muitas informações ao mesmo tempo. Sei também que você ainda tem coisas para perguntar. Faça isso. Tire todas as suas dúvidas.
Marta agradeceu o convite e foi sentar ao lado de Tânia, depois de fazer um lanche na cozinha.
Perdoa-me. Sei que tenho mais coisas para perguntar, mas ainda não sei como.
Ele esta mudando a minha vida e não sei se quero para mim uma vida igual a sua. Não quero ser escrava. Me desculpa, não quero.
Em compensação, não consigo me ver sem ele. Tenho medo quando ele não me liga. Ele não me trata como namorada. Faz só o que quer.
Ele é assim mesmo, mas se você quebrar as barreiras, será muito feliz, assim como eu.
Quando voltaram, trocaram poucas palavras.
Marta estava com medo.
Não sabia se tinha medo de perder sua própria vontade entregando-se a ele como submissa ou de ficar definitivamente sem ele.
Qualquer decisão que tomasse, sabia que iria sofrer.

Nenhum comentário:

Postar um comentário