sábado, 27 de fevereiro de 2010

OLHANDO PARA DENTRO DE SI MESMA

ENTRE O FALSO E O VERDADEIRO

Parte I- De frente com o seu destino

Algumas pessoas nascem predestinadas a ter sucesso, outras fazem do sucesso a única razão da sua vida e outros ainda constroem o sucesso com suas próprias mãos.
Em todos os casos, a vitória é inevitável, contudo o gosto do sucesso nem sempre tem o mesmo sabor.
Essa era a historia de Marta que venceu todas as limitações impostas pela pobreza e conseguiu o seu lugar ao sol.
Ela sempre foi uma menina lutadora. Conheceu todos os sacrifícios feitos por cada pessoa de sua família para que fosse uma vencedora e por isso não aceitou nenhum tipo de limite ou limitação para se destacar como filha, aluna ou simples colega.
Fazendo trabalhos extras, seus pais, conseguiram mante-la numa escola particular até o ensino médio favorecendo seu ingresso numa faculdade publica. Ela fez Administração de Empresas diplomando-se com louvor.
Quando criança, sempre se mostrou esperta sobressaindo sobre as demais. Era excelente aluna, mas dona de um temperamento irreverente. Os pais diziam que ela não levava desaforo para casa. Em outras palavras, eram freqüentes as reclamações da escola em função das brigas e desentendimentos entre ela e seus colegas.
Assim quando terminou o ensino médio, seus pais respiraram aliviados.
Já na faculdade, Marta estava sempre preocupada, pois sentia que precisava fazer alguma coisa para ajudar seus pais ou no mínimo, evitar que eles tivessem mais despesas com ela.
Como a escola dispunha de um quadro de monitores, ela se inscreveu para ensinar português, disciplina que dominava muito bem.
Teve sorte, logo surgiu uma vaga e ela passou a ganhar um pequeno salário para prestar serviços na escola.
Tão logo terminou seu curso, inscreveu-se para trabalhar no escritório de uma grande empresa. Seus testes denotavam espírito de grupo e liderança características essenciais num bom funcionário. Ela acabou sendo contratada e em pouco tempo era considerada um modelo para todos.
Ela nunca chegava atrasada ao trabalho e era sempre uma das ultimas a sair. Todos a queriam bem desde o mais humilde serviçal até o mais importante diretor pois ela era um ser humano que conquistava a todos. Um dia. Marta chamou as pessoas que compunham seu grupo de trabalho e sugeriu que todos os finais de semanas, eles se reunissem para um chope. Sabia que esses encontros, serviam para consolidar a amizade entre eles a partir do momento que a conversa informal facilitaria o conhecimento mútuo. A principio, a idéia era que se reunissem cada semana na casa de um colega, mas acabaram entendendo que nem todo mundo ficaria a vontade e optaram por reunir num local público. Escolheram essa pizzaria porque era conhecida por todos e oferecia outras opções de alimento.
Fechar a semana na pizzaria tornou-se uma pratica do grupo.
Além disso, nestas ocasiões, comemoravam-se datas importantes como aniversario, inicio de namoro, paqueras em andamento, enfim, qualquer coisa que pudesse ser motivo de comemoração.
A falta de dinheiro de um e outro, era compensada pelo cofre solidário que ficava na sala, onde todos colocavam pequenas quantias que eram posteriormente transformados em sucos, lanches, etc.
Esta semana fora difícil e o passeio era mais do que bem vindo, por isso, quase seis horas da tarde, ela deu um alô para todos.
Esta na hora da nossa pizza pessoal.
Legal, estava mesmo precisando, vou desligar o computador, disse um deles. E você, Tânia; hoje também não vem conosco, perguntou um dos rapazes. Não. Não saio sem meu namorado.
Fica esperta menina. Você acha que ele fica em casa? Quer ficar conhecida como Amélia, perguntou Marta.
Tânia apenas sorria e dizia que tinha muita coisa para fazer em casa.. Marta não aceitava aquela dependência quase doentia de Tânia em relação ao seu namorado.
Ela era uma moça bonita. Tinha uma beleza discreta marcada por traços clássicos no seu agir e vestir-se.
Ainda se lembrava de uma vez que a viu numa festa. Chamava atenção de todos pelo seu bom gosto e a classe como se comportava diante das mais diferentes situações.
Embora fosse querida na sala, o fato dela nunca participar dos encontros às sextas feiras, incomodava todo mundo e por isso, este foi o tema da conversa naquele dia.
Marta era a mais indignada. Queria ser ela um minuto só, para que ele entendesse que não sou palhaça e principalmente que ninguém me manda.
Mais tarde, em meio à conversa, uma das amigas de Marta chamou a sua atenção para um homem que a olhava insistentemente, sentado sozinho numa das mesas. Marta, olhou, sorriu e continuou conversando com os amigos.
Ela era uma mulher bonita. Tinha não mais que 1.65m de altura e pesava pelo menos 60 quilos. Seus olhos eram negros com sobrancelhas bem desenhadas. Sua boca parecia obra de um artista.
Vestia-se sempre com simplicidade, mas com muito bom gosto. Como sempre usava salto, tinha sempre um andar bastante feminino e elegante.
Já era quase meia noite quando todos se levantaram para ir embora. Como todos tinham carro, o grupo se dissipou rapidamente.
Marta pegou sua bolsa e saiu, mas não sem antes dar uma última olhada naquele homem com aparência sedutora.
A rotina de sua casa e do trabalho acabou por fazê-la se esquecer daquele homem e continuar sua vida normal até que um acidente de trânsito o colocou na sua vida de uma maneira decisiva.
Seu carro foi jogado em cima da calçada por um outro carro dirigido por um adolescente. Com ele, estavam mais três rapazes..
Imediatamente, Marta desceu do seu carro para avaliar os estragos. Os jovens partiram para cima dela, culpando-a pelo ocorrido.
Sua situação teria ficado muito difícil, se Pedro não enfrentasse os jovens, colocando-os nos seus devidos lugares.
Disse que tinha visto a batida e que ia depor a favor de Marta e ainda que eles deveriam ficar quietinhos, pois ele tinha certeza que o jovem do volante estava alcoolizado.
Marta estava em choque . Não conseguia falar uma palavra sequer.
Com a chegada da policia, as coisas foram esclarecidas, contudo Marta ainda estava perplexa.
Pedro tomou todas as providencias. Por fim, ligou para o seu escritório e pediu para um dos rapazes que pegasse o carro de Marta e levasse até uma oficina conhecida. Depois, gentilmente ofereceu-lhe uma carona.
Como Marta estivesse muito nervosa, ele a convidou para beber alguma coisa antes que a deixasse em casa.
Marta aceitou e trinta minutos depois, já estava rindo lembrando o que tinha acontecido.
Pedro era uma ótima companhia. De olhar firme e envolvente, foi conquistando-a aos poucos a deixando cada vez mais a vontade.
Quando voltaram para o carro, Marta já estava bem mais tranqüila e pode observar o carro que ele dirigia. Um modelo importado muito bonito, com bancos de couro, computador à bordo, tudo o que ela sempre sonhou. Sorriu sem querer levando-o a perguntar no que ela estava pensando. Ela sorrindo disse que o carro dela inteiro não pagava nem uma roda do carro dele. Ele sorriu abrindo-lhe a porta .No banco traseiro, um livro de capa bonita chamou a sua atenção. Pediu licença para vê-lo e ficou meio sem graça quando percebeu que era um livro sadomasoquista trazendo figuras de spanking, bondage e outros temas que ela já tinha ouvido falar, mas que nunca despertara a sua atenção.
. Quando foi colocar o livro no lugar, Pedro lhe perguntou se ela conhecia alguma coisa sobre aquele assunto. Ela disse que conhecia bem pouco e que na verdade, não acreditava que uma pessoa em perfeito estado mental se colocaria espontaneamente na condição de escrava de uma outra.
Depois ela lhe perguntou qual a sua opinião sobre o assunto e ele disse simplesmente. Eu sou dominador há mais de oito anos.
Marta engoliu em seco. Pensou em se desculpar, mas chegou a conclusão que a melhor coisa a fazer era calar-se, afinal, ela não tinha dito que ele era um bandido.
Deixou-a em casa e lhe disse tranquilamente.
Amanhã te pego às 21 horas. Quando ela quis dizer que estaria ocupada, ele ligou o carro e saiu sem esperar uma resposta.
Ela não sabia o que fazer. Não conseguiu dizer-lhe que tinha compromisso e sentia-se grata a ele por tê-la salvo daqueles jovens naquela tarde.
Pouco sabia dele. O que fazia, onde morava e acabou entendendo que o melhor que tinha a fazer era esperá-lo, até para dizer-lhe que já tinha um compromisso e agradecer-lhe mais uma vez.
No outro dia, passou todo o tempo pensando no que tinha acontecido no dia anterior.
Como não pretendia mesmo sair, visto que tinha marcado com uma antiga amiga de faculdade, na hora marcada, foi até o portão para esperar Pedro e agradecer o convite contudo não teve tempo para falar. Ele pegou-a pelo braço e a conduziu até o carro só parando diante de um fino restaurante.
Marta ficou completamente constrangida. Estava vestida com simplicidade e aquele ambiente era de puro luxo.
Quando tentou explicar para ele o que estava acontecendo e que não estava adequadamente vestida para um local como aquele, ele disse simplesmente. Você teve 24 horas para se vestir. Eu disse que te pegava ás 21 horas.
Irritada com aquela resposta, Marta teve ímpeto de voltar para casa de táxi, mas achou que seria deselegante e acabou por entrar com ele, visivelmente zangada.
Pedro não deu a menor atenção para a maneira como ela estava vestida e pela sua aparente irritação. Elegantemente, puxou a cadeira para que ela sentasse, pegou o cardápio e pediu comida para os dois.
Marta não cabia em si de raiva. Agora ele pensava que ela não tinha capacidade para escolher comida.
Resolveu que escolheria outra comida quando o garçom voltasse, mas não resistiu ao cheiro gostoso que saia das travessas. Ele tinha bom gosto.
O que mais a deixava nervosa, era a tranqüilidade daquele homem que agia como se fosse o dono da situação.
Quando a deixou em casa naquela noite, levou-a até o elevador e puxando-a para si, lhe deu um beijo demorado que a deixou desconcertada.
Depois disse sorrindo:
Para não dizer de novo que não te avisei, te pego às 21 horas neste sábado e mais uma vez saiu sem esperar resposta.
Desta vez não, pensou Marta. Ele vai ficar esperando. Este homem esta mal acostumado.
Entrou em sua casa com raiva. Tirou a pouca pintura que trazia no rosto e tentou dormir, mas não conseguia. A prepotência dele não saia de sua cabeça.
Depois de uma noite mal dormida, levantou-se com mau humor para ir para o trabalho.
Quando estava no banho, ouviu a campainha.
Saiu irritada enrolada na toalha e foi atender a porta.
Assustou-se com o que viu. Um lindo buquê de flores lhe foi entregue e junto com ele um cartão que dizia apenas. Obrigado pela noite de ontem. Sábado com certeza será muito melhor.
Ela não sabia se ria ou falava mal. Aquele homem era louco. Só podia ser isso.
Acabou de tomar seu banho e foi para o trabalho com aquelas imagens na cabeça.
Um homem sedutor que falava firme, mas não sabia pedir. Só sabia dar ordens. Ela, tão independente não sabia se o mandava para o inferno ou tentava ver até onde ele ia.
Não via a hora de chegar sábado para perguntar-lhe algumas coisas, contudo, meia hora antes de compromisso marcado, ele telefonou dizendo que não podia ir ao encontro sem dar explicações.
Marta o odiou por isso. Passara o dia inteiro se preparando para este encontro física e emocionalmente. Desmarcara o compromisso que tinha para sair com ele. Isso já era demais.
Ele ia ouvir poucas e boas quando o encontrasse, entretanto, como naquele dia ia ficar em casa, colocaria em ordem algumas gavetas, coisa que já deveria ter feito há muito tempo.
Conversou com alguns amigos e aceitou o convite para um churrasco numa chácara de no dia seguinte.
No domingo, Marta levantou mais cedo, tomou banho, preparou um café e foi para frente do guarda-roupa para a briga diária. O que vestiria para ir a um churrasco?
Acabou escolhendo uma bota de cano curto, uma calça jeans e uma blusa muito bonita que ganhara no dia do seu aniversario.
Desceu o elevador e foi até a garagem pegar seu carro. Quando manobrou para sair da garagem, viu Pedro do outro lado sorrindo.
Ele foi até o seu carro e disse:
Mude essa roupa e pegue um biquíni que vamos passar o dia na praia.
Mais uma vez, ela não conseguiu dizer não e seu encontro com os amigos, acabou não acontecendo pois mais uma vez, ela não conseguiu lhe dizer não. Pedro foi muito agradável durante todo o dia.
Mais ou menos quatro horas da tarde, ele avisou que iam embora para que ela tivesse tempo para descansar visto que ele ia buscá-la no horário de sempre.
Ela não quis discutir. Arrumou suas coisas e foi embora com ele, muito enraivecida consigo mesma por não tê-lo mandado para o inferno.
Às nove horas em ponto, ela estava pronta.
Estava linda num vestido branco com um decote generoso.
Quando ele a viu, elogiou a escolha da roupa dizendo que eles iam jantar e depois ela teria uma surpresa.
O jantar correu num clima agradável, mas ela estava por demais ansiosa para saber qual seria a surpresa que ele tinha para ela.
Saíram do restaurante antes das onze horas e ele dirigiu para um motel que era conhecido pelo seu luxo e sofisticação.
Antes de chegar à portaria, Pedro desceu do carro e mandou que Marta assumisse o volante.
Depois lhe disse:
Você vai pedir um quarto para nós. Ela não sabia o que fazer.
Mesmo morrendo de vergonha e indignação, ele pediu um quarto e pagou por ele.
Ele sorriu para ela e disse que ia ressarci-la dos gastos quando a deixasse na sua casa.
Quando entraram no quarto, ela assustou-se e sua primeira reação foi correr dali.
A cama tinha quatro argolas com correias. Na mesinha ao lado tinha um chicote, uma mascara e uma venda.
Uma peça no fundo do quarto parecia sugerir que procurasse nela, o que não estivesse em cima da cama.
Ela virou-se para ele e antes de perguntar o que significava aquilo, ele disse:
Você é minha escrava. Durante estes dias, apesar da raiva que sentiu de mim, obedeceu todas às vezes. Você ainda não sabia, mas já era minha escrava.
Você pode escolher. Ser minha com o mínimo de dor possível ou ser minha debaixo de chicote.
Agora, tire a roupa. Quando Marta quis ir para o banheiro para obedecer à ordem ele disse novamente. Faça isso aqui mesmo.
Ela se despiu devagar, Não sabia o que estava sentindo. Medo, vergonha, raiva ou tudo isso junto.
Eu sabia disse ele, quando a viu sem calcinha. Você não rapa totalmente a boceta. Gosto de minhas escravas lisinhas. Dito isso, foi até a peça no fundo e tirou dali um aparelho de barba.
Vou barbear você, disse rindo.
Você enlouqueceu disse Marta tentando fugir para o banheiro.
Ele num salto, a apanhou e jogou-a sobre a cama. Depois, mandou que ela ficasse de bruços e lhe deu algumas chicotadas.
Pegou seus braços e pernas e prendeu nas algemas deixando-a totalmente arreganhada na cama.
Molhou sua boceta com o pincel e esparramou creme de barbear nos poucos pelinhos que ela mantinha perto do grelo. Com os dedos, foi esparramando o creme e massageando sua xaninha.
Marta não queria admitir, mas sentia que sua boceta estava ficando molhada. Pedro também notou isso e passou o dedo bem dentro de sua boceta que devolveu uma substancia diferente da espuma que ele produzia.
Ele sorriu. Quando acabou seu trabalho, passou um outro creme que tinha um cheiro muito bom. Agora, sua língua começava a vasculhar cada canto de sua vagina.
Às vezes, mordia nos grandes lábios arrancando dela gemidos de dor e prazer.
Embora você tenha sido boazinha, hoje será o seu batismo. Você precisa entender que de agora em diante, sou o seu dono e senhor e não farás mais nada sem que eu te ordene.
Amarrou seus pé e mãos e a prendeu numa argola no meio do quarto.
Vou te batizar com uma surra de chicote e você vai contar cada chicotada e me agradecer por ela.
Marta não acreditava que isto estava acontecendo.
Fechou os olhos tentando pensar que aquilo só podia ser um sonho. Quando acordasse, já seria hora de trabalhar. De repente, sentiu o chicote arder em sua bunda. Dei um grito de dor e começou a pedir que ele não fizesse aquilo.
Pedro então avisou que ia começar de novo, pois ela não tinha contado. Outra chicotada mais outra e outra e Marta contava cada uma delas e agradecia chorando. Parou um pouco, foi uma pasta que trazia consigo. Tirou de dentro dela um vibrador que mais parecia uma borboleta ligada na tomada. Com cuidado, enfiou na boceta de Marta e ligou numa voltagem menor.
Ela aos poucos, foi esquecendo a dor e passou a gemer de tesão. Pedro, contudo não a deixou esquecer que estava sendo batizada. Voltou a usar o chicote agora também nos seios. Marta gritava de dor e tesão.
Pedro sabia que ainda era cedo para ela administrar tudo o que sentia por isso, quando sentiu sua voz mais fraca, tirou-a dali e a colocou na cama.
Depois, beijou cada marca feita pelo chicote. Abriu de novo o armário e tirou uma espécie de ungüento que lhe aplicou nos vergões oferecendo certo alivio.
Ela tremia...
Na mesma posição que estava Pedro pegou uma vasilha que continha lubrificante e untou o ânus de Marta. Durante algum tempo, ficou massageando aquele lugar. Primeiro com um dedo, depois com dois.
Quando sentiu que seu corpo já estava mais solto, disse-lhe no seu ouvido.
Vou comer seu cuzinho. Relaxa. Se você tentar evitar, sentirá uma dor desnecessária.
Com muito carinho, ele foi enfiando seu pau naquele cuzinho virgem. Quando sentiu que a cabeça já tinha entrado, com uma só estocada, enfiou todo o resto.
Marta gritou de dor no inicio, mas aos poucos, seus gritos se tornaram gemidos de prazer.
Quando o gozo de Pedro inundou seu cuzinho, Marta sentiu que também gozava como há muito tempo não fazia.
Assim que seu corpo parou de tremer, Pedro a levou nos braços para a banheira e juntos tomaram um gostoso banho.
No caminho de volta, Ele mandou que ela voltasse sem calcinha e com o vestido levantado até a cintura.
Chegando à sua casa, ele abriu mais uma vez sua bolsa e tirou dali uma coleira que mais parecia uma linda gargantilha.
Você sabe que a partir de hoje é minha cadela, minha putinha. Todas as vezes que sairmos, você a usará. Ela deve ficar sempre na sua bolsa, pois se acontecer de eu ir buscá-la no trabalho, você não poderá ir buscá-la em casa. Essa é a coleira de passeio. Da próxima vez que voltarmos aqui, você me servira como uma cadelinha por isso, lhe trarei a outra coleira. Aqui esta também um celular. Só eu terei o numero. Assim, quando tocar, você atenderá imediatamente e receberá ordens que deve cumprir fielmente.
Agora, dê mais uma chupadinha no seu dono e vai dormir. Embora temendo ser vista, Marta abriu sua braguilha e chupou aquele homem como nunca tinha feito anteriormente com nenhum outro.
Na segunda feira, ela não foi trabalhar, pois faria uma capacitação de trabalho.
Na terça feira, foi trabalhar normalmente. Quando deu seis horas, desligou seu computador , trancou suas gavetas e já preparava para sair quando Tânia lhe pediu que a esperasse Assim, saíram dali conversando em direção ao estacionamento
Quando Marta chegou ao seu carro, Tânia disse que queria mostrar-lhe uma coisa. Abrindo sua bolsa, tirou uma gargantilha exatamente igual a que Pedro lhe dera no domingo anterior. Ela estava perplexa. Não podia acreditar no que estava vendo Abrindo um sorriso, Tânia lhe disse: Seja bem vinda irmã de coleira.
Parte II- Uma Nova Vida


A vida de Marta mudou completamente. De uma garota tranqüila, passou a ser uma garota agitada, como se esperasse algo que aconteceria de uma hora para outra.
Essa agitação foi sentida pelos seus pais que queriam saber o que estava acontecendo. Queriam saber se ela estava de namorado novo, mas nem isso Marta soube responder, afinal, quem era Pedro ?
Para disfarçar, usou a escola como desculpa e meteu a cara nos livros chamando a atenção inclusive dos professores que passaram a cumprimentá-la pelas excelentes notas obtidas.
Para justificar o fim dos passeios com os amigos às sextas feiras, ela falou na possibilidade de conseguir uma bolsa de estudos para um curso de especialização que, aliás, sempre foi o seu sonho.
Uma tarde, quando chegou à casa do trabalho, viu uma encomenda dirigida a ela. Perguntou a sua mãe quando aquele pacote tinha chegado e ela respondeu que já fazia horas. Até pensou em ligar para o seu trabalho para comentar sobre a encomenda, curiosa que estava porque Marta não tinha comentado nada com ela.
Quando Marta pegou a caixa, sem querer enrubesceu o que não despercebido para a sua mãe.
Subiu rapidamente para seu quarto, e abriu o pacote. Lá dentro ela encontrou um vibrador de borboletinha, igual ao que ele usara com ela no domingo, um chicote de uns 50 cm, dois plugs sendo um maior e o outro menor, uma coleira de couro cujo fecho era formado com as iniciais do nome dele. Junto tinha um bilhete que dizia. Carregue com você todos os dias esses acessórios. SEU DONO.
Marta estava apavorada. Como esconder isso diariamente?
Lembrou-se então de Tânia que trazia sua bolsa sempre no colo e por isso ouvia gozação dos amigos que perguntavam se ela tinha medo de perder seus dólares.
Então era isso pensou.
E sua mãe? Como faria para enganá-la? Rapidamente, pegou sua caixa de CD e colocou no lugar.
Disse mais tarde como se não fosse importante que um amigo, mandará para ela um porta CD que por sinal era igual ao que ela já tinha em casa. De qualquer maneira, disse que seria bom, pois poderia dividir os CDs de acordo com o tipo de musica.
Os banhos de Marta passaram a ser mais demorados. Como não sabia quando ele ia chamá-la, tinha o cuidado de depilar-se completamente todos os dias.
Mesmo em casa, não saia perto de sua bolsa.
Um dia, quando ia para o trabalho, ouviu o celular de Pedro. Imediatamente parou o carro no acostamento e atendeu.
Demorou disse ele, onde você está? Perguntou.
No trânsito disse ela. Nesse momento, estou parada no acostamento.
Acabe de chegar ao escritório. Ligo para você em seguida.
Tão logo ela chegou, o telefone voltou a tocar.
Sim, disse ela. Vá para o banheiro, ouviu do outro lado.
Marta dirigiu-se rapidamente para o banheiro e ouviu as novas ordens.
Pegue o vibrador e coloque na boceta. Agora ligue de forma suave e vai aumentando aos poucos. Ela obedeceu. Em pouco, gemia baixinho, com medo que alguém escutasse. Isso minha menina, vai aumentando agora. Sei que está gostoso.
Cinco minutos depois, Marta gozava. Para evitar que a ouvissem, ligou seu MP3 de maneira que o barulho que fizesse fosse abafado pelo som da música.
Espertinha, ouviu do outro lado da linha.
Agora, pegue um plug e coloque na vagina e vá trabalhar. Hoje você vai ficar com ele o dia inteiro para não se esquecer de mim.
Ela aproveitou o seu gozo para lubrificar o plug que colocou na vagina e voltou para o escritório.
Não conseguia andar com normalidade e tinha medo que as pessoas percebessem. A única pessoa que sabia o que estava acontecendo com ela, era Tânia que sorriu quando Marta passou por ela.
O plug incomodava demais. Ainda bem que não era muito grande pensou. Apesar disso, não via à hora de voltar para casa e livrar-se dele.
Sua vida agora era assim. Esperar pela ligação do celular ou encontrar um e-mail dando nova ordem.
Durante três dias, o celular não tocou. Ela achou estranho porque ele costumava ligar todos os dias, nem que fosse para dizer bom dia.
No final do terceiro dia, quando abriu seus e-mails estava lá o porquê seu celular não tocou.
Pedro dizia: Verifique seu celular. Ela abriu a bolsa assustada e quando o pegou percebeu uma coisa. Tinha acabado a bateria e ela não notara.
Sabia que ia ser castigada por isso.
Recolocou seu celular na bateria e continuou a trabalhar visivelmente abalada com o que aconteceu.
Quando chegou a casa à tarde, ele tocou.
Pegou sua bolsa rapidamente e correu para o quarto.
Quando atendeu o celular ouviu apenas.
Tire a roupa, pegue o chicote e lhe aplique 50 chicotadas. Dez em cada seio e quinze em cada nádega. Um celular sem bateria não presta para nada e desligou.
Marta ficou irritada. Afinal, não tinha culpa se o celular tinha acabado a bateria. Resolveu cumprir a ordem, mas não bateria com muita força.
Quando saiu a noite da faculdade, levou um susto. Lá estava Pedro esperando por ela.
Na verdade, o que ele queria ver era exatamente se ela havia cumprido sua ordem como ele mandara.
Com a educação habitual foi ao seu encontro e a conduziu até o carro, abrindo gentilmente a porta.
Depois, sentou-se ao volante e pôs o carro em movimento.
Durante algum tempo, não disse uma só palavra.
Percebeu que ela estava nervosa e já imaginava o que tinha acontecido.
No caminho tinha um motel que eles já conheciam e dirigiu para lá.
Tão logo entrou no quarto, ele sentou-se na cama, e disse para ela:
Tire sua calça e deite no meu colo.
Sua voz era dura e ela sentiu medo. Ainda assim, obedeceu prontamente.
Ele passou a mão na sua bunda e não viu nada que identificasse uma surra naquele mesmo dia.
Mandou que ela pegasse o chicote na bolsa.
Ela queria se desculpar, mas percebeu que não era o momento.
Trouxe o chicote e entregou em suas mãos.
Ele, no entanto disse:
Não... Primeiro quero ver como você aplicou as chicotadas.
Ela então começou a mostrar como tinha feito.
A culpa é minha. Não te ensinei como se faz isso.
Fique de quatro e empine bastante a bunda. Quero-a bem alta.
Marta ajoelhou-se no chão, ficou na posição indicada e ele começou a bater.
Ela gritou de dor. Ele nunca tinha batido com tanta força.
Quando terminou as trinta chicotadas, sua bunda queimava.
Agora se levanta. Coloque os braços para cima. Quantas chicotadas em mandei dar em cada seio?
Dez, ela respondeu chorando.
Então fique com os braços para cima. Se tentar se defender, vou te amarrar e você vai apanhar como nunca apanhou em sua vida.
Cada chicotada no seio parecia que ia cortá-lo ao meio. Marta chorava copiosamente.
Quando terminou disse:Essa fazia parte do que eu mandei anteriormente. Agora, você vai levar mais dez entre as pernas.
Ele não tinha batido nela daquele jeito. Pensava que fosse desmaiar de tanta dor.
Fez com que ela se deitasse na cama com s pernas bem abertas nos pés da cama. Depois, foi aplicando bem devagar e com muito jeito as dez chicotadas em cima de sua boceta. Ela gritava de dor. Quando terminou a ultima chicotada, mandou que ela se vestisse e foram embora para sua casa.
No caminho, Marta chorava como uma criança. Não tinha jeito para sentar no carro. Sentia dores em qualquer posição.
Ele então pegou o vibrador, mandou que ela tirasse a calcinha e colocou na sua boceta que estava muito vermelha e inchada.
Depois, pegou o controle e ligou aumentando aos poucos sua intensidade.
Não foi imediatamente para a casa de Marta, gastou mais tempo na rodovia, enquanto o vibrador amenizava sua dor.
Sentiu que seus gemidos estavam diferentes. Sorriu. Sua putinha estava para gozar.Tirou o vibrador e em seu lugar, colocou um plug. Mandou que ela fechasse as pernas e disse:
Você vai ficar com ele até eu mande tirar.
Levou-a para casa e como sempre, esperou que o elevador chegasse para dar-lhe um beijo e desejar boa noite.
Ela sabia que não teria uma boa noite e que dificilmente iria conseguir dormir.
Três horas da manhã seu celular tocou.
Atendeu imediatamente e Pedro disse: Muito bem, tire o plug e volte a colocar o vibrador. Coloque na intensidade máxima.
Depois de dez minutos, Marta chorava e gemia de dor e prazer. O seu gozo veio com força.
Do outro lado, Pedro sorrindo disse: Você precisava gozar para acalmar e dormir um pouco.
Boa noite.
Ela dormiu chorando... Nunca tinha se sentido tão fraca.
Parte III- Cúmplices



Sete horas. Acorda filha.
Era sua mãe que a chamava como fazia todos os dias.
À vontade Marta era ficar na cama o dia todo. Seu corpo estava todo dolorido e algumas partes estavam bem mais que doloridas. Estavam inchadas. Tinha vergões enormes na bunda. Seus seios doíam como estivesse em período de menstruação. Sua boceta inchada não lhe permitia usar calças compridas, contudo, algumas chicotadas marcaram suas pernas.
Ah! Se pudesse ficar na cama.
Sabia, entretanto que não podia, assim, foi até o guarda-roupa e escolheu uma saia preta que ia até os tornozelos que ela usaria com botas.
O clima ameno lhe permitiria colocar uma blusa de gola alta. Um cinto largo completaria o visual deixando-a bem feminina.
Tomou um banho, vestiu-se com dificuldade e foi para a sala tomar café. Como normalmente não sentava neste horário, pois estava sempre perdendo hora, aproveitou para simular pressa e sair rapidamente de casa.
Já estava de saída quando a campainha tocou. Abriu a porta e encontrou o entregador de flores que perguntou: Marta Maria Dias de Vasconcelos? Ela respondeu, sou eu.
Ele lhe entregou as flores. Ela lhe deu uma gorjeta e voltou para ler o cartão e colocar as flores no jarro.
“Que você tenha um lindo dia”
Ela não sabia o que pensar. Quem a visse receber um ramalhete de flores como aquele naquela hora da manhã, sem dúvida ia pensar num namorado apaixonado e carinhoso. Ela estava ali, toda dolorida em conseqüência do ultimo encontro, perguntando a si mesma qual o papel que aquele homem exercia na sua vida.
Acomodou as flores, voltou para o carro e foi para o trabalho.
Quando chegou, seus amigos a cumprimentaram pela beleza do visual. Interiormente ela sorriu.
Se eles soubessem por que ela estava com aquela roupa! Pelo menos isso, disse consigo mesma.
A melhor coisa a fazer e meter a cara no trabalho pensou. E foi isso que fez. Tudo que estava atrasado na sua gaveta, ela conseguiu despachar naquele dia, mas sentia-se triste.
Tânia notou que Marta estava diferente. Chamou-a do lado e perguntou:
Você não quer conversar comigo? Afinal de contas, os nossos problemas, não podem ser divididos com qualquer pessoa.
Marta aceitou e marcaram de tomar um café depois do expediente.
Estava tentando entender o que estava acontecendo na sua vida.
Dezoito horas e todos já tinham desligado os computadores e trancado suas gavetas.
Marta demorou-se um pouco mais. Depois, levantou-se devagar e acenou para Tânia, visto que iam tomar um café depois do expediente.
Tânia chegou primeiro no bar e logo em seguida, Marta parava seu carro.
Pediram uma laranjada e durante algum tempo, nenhuma das duas falou coisa alguma. Depois, Marta levantando a cabeça falou: Eu queria apenas entender.
Eu sei o que você esta sofrendo, pois também passei por isso quando ele entrou em minha vida. Aliás, de certa forma, me sinto responsável por ele estar também na sua vida.
Marta olhou espantada.
É verdade, disse Tânia. Um dia, comentei com Pedro o que vocês falavam toda sexta feira quando eu me negava a ir tomar o chope com a turma. Falei também que você era muito legal e a que mais ficava indignada com a minha submissão.
Tudo bem que o destino contribuiu quando você bateu o carro com aqueles adolescentes e ele te ajudou.
Às vezes, acho que o destino nos prega peças que não conseguimos evitar.
Marta começou a chorar e começou a contar no que se transformou a sua vida, depois que Pedro passou a fazer parte dela.
Contou da ultima surra por causa do celular e Tânia disse que já tinha vivido aquela mesma situação.
Mas você esta sempre tão tranqüila. Como não consigo ficar como você?
Tânia então lhe explicou que submissão é um processo. No início, o ato de se submeter lhe traz raiva quanto mais independente você for. Depois, se sentirá tão ligada a ele que jamais passará pela sua cabeça a possibilidade de desobedecer.
Vocês estão juntos há alguns meses apenas. Sua parte rebelde não quer abrir mão de sua independência. Com o passar do tempo, seu lado rebelde será totalmente dominado e aí sim, encontrarás a paz que tanto sonha.
De repente tocou o celular de Tânia. Ela sorriu. Era ele, perguntando se Marta estava mais calma.
Então ele sabia perguntou ela.
Ele sempre sabe de tudo, respondeu Tânia, mas não se preocupe, sabia também que você precisava desabafar e que só eu, podia lhe oferecer um ombro amigo. Mais do que amigos, disse ela rindo, irmãos, pois somos irmãs de coleira.
Outra coisa que não entendo é essa necessidade de coleira. De nos compararmos com cadelas. É como se não prestássemos e eles ficassem nos lembrando isso todos os dias.
Não é verdade, disse Tânia. O cachorro é o melhor amigo do homem. Uma cadela é completamente fiel.
Infelizmente, as pessoas não sabem usar este termo adequadamente e cadela passa a ser um xingamento, quando na verdade deveria ser um elogio. Quando seu dono lhe chama de cadela, ele esta dizendo que confia na sua honestidade.
Não tenha medo do vai ao seu coração. Ele sabe exatamente o que esta sentindo. Essa mistura de ódio e amor que ao mesmo tempo em que quer matá-lo, o quer bem perto de você.
A raiva que sente quando ele liga e dá uma ordem e o desespero que fica quando ele não liga.
Mas ele não fica ligando todo dia para você para dar ordens.
Isso porque ele já sabe o que representa na minha vida. Ele sabe que não precisa me bater mais para que eu o obedeça, contudo, se quiser bater assim mesmo, vou aceitar e agradecer.
É que você não prestava tanto atenção em mim no inicio da minha vida profissional. Não sei quantas vezes eu coloquei a borboletinha e gozei no banheiro do escritório assim como você. Só que não fui esperta o suficiente para entrar no banheiro sempre com o som ligado, para disfarçar qualquer barulho, disse sorrindo.
Até isso você percebeu, disse Marta? Será que os outros também perceberam?
Claro que não, disse ela. Eu sei por que navegamos no mesmo barco e eu já conheço os balanços dele em alto mar.
Tenho medo de ficar marcada e minha família perceber essas marcas.
Não tenha medo. Ele jamais fará isso. Também jamais lhe dará uma ordem que você não possa cumprir. E se acontecer isso um dia, e a ordem dele não for cumprida, explique para ele sem fazer cena. Ele entenderá.
Marta agora esta mais tranqüila. Quando levantou para sair do bar, seu telefone tocou.
Seus olhos encontraram imediatamente os de Tânia que lhe disse apenas:
Atenda. Quando ouviu a voz de Pedro perguntando como estava, por um momento se esqueceu porque ela estava daquela maneira e respondeu com um sorriso no rosto. Agora estou muito bem.
Você tem um lindo sorriso, ele disse.
Onde você está? Pode me ver?
Não, ele disse. Mas posso te sentir. Vá para casa e descanse.
Voltou-se para Tânia e disse: Precisamos sair mais vezes. Mas antes de irmos embora tenho que fazer mais uma pergunta.
Você sabe o que existe entre Pedro e eu. Não senti ciúmes?
Tânia sorriu.
De quem é o vento? Ele refresca todas as pessoas, bate em todos os rostos, mas não é de ninguém.
Você já imaginou se alguém quisesse prender o vento.
Algumas pessoas são assim Marta. Elas nunca serão de ninguém. Quando passa em algumas vidas, as vezes, é como um furacão arrancando arvores, derrubando casas. Outras vezes, ele é ameno. Toca no seu rosto com uma brisa leve. Como a fazer carinhos.
Cabe a você saber qual é a intensidade do vento que queres na sua vida. Seja qual for a sua decisão, tome posse dela e a viva em sua plenitude.
Quanto a sairmos de novo, que tal semana que vem?Véspera do feriado? Podíamos jantar juntas. Pedro não estará na cidade e assim não ficaremos sozinhas.
Marcado então. Vejo-te amanhã no escritório.
Parte IV- Conheça a Ti Mesmo
.



Tânia deu muitas dicas a Marta. Explicou que ela deveria perder um pouco mais de tempo,tentando se conhecer. Ouvir suas indagações e procurar entender o que falava seu coração.
Tenta saber quem estava falando mais forte. Se era o ódio ou o carinho.
Não se preocupe muito com a opinião das pessoas. Viva cada uma de suas necessidades.
Um passo de cada vez, pensou Marta. Um passo de cada vez.
Meia hora depois que chegou a casa, Pedro ligou novamente e disse apenas.
Pego-te em meia hora, quero você sem calcinha vestindo uma saia curta e sandália de salto alto.
Marta pirou. E se as pessoas percebessem?
E se ela caísse na rua mostrando os todos que estava sem calcinha?
Depois de muitas dúvidas, resolveu atender em parte o que ele tinha mandado. Colocou saia curta e sandália de salto alto, mas não conseguiu sair sem calcinhas.
Quando ele a pegou no portão, sentiu na sua expressão que alguma coisa estava errada.
Como sempre, desceu do carro, acompanhou-a até a porta. Depois, tomou seu lugar, colocou o cinto de segurança e saiu devagar.
Deu algumas voltas na cidade e depois parou num lugar mais calmo e disse:
Levante a saia.
Marta sentiu seu rosto corar de vergonha. Não era vergonha de levantar a saia mas de ter que confessar porque não o obedecera.
Estou esperando, disse Pedro.
Ela levantou a saia e ele a olhou nos olhos.
Qual era o seu medo quando me desobedeceu?
Fiquei com medo que o senhor me levasse num local com escadas e eu tivesse que me expor quando subisse. Ou mesmo que me fizesse esperar em alguma esquina e eu ficasse exposta aos olhos dos outros.
Pedro não disse nada. Ligou o carro e a deixou na sua casa.
Ela agora estava arrependida. Lembrou das coisas que Marta tinha lhe dito. De aproveitar a brisa calma que acarinhava seu rosto ou preparar-se para um furacão. Ela ficou com a segunda opção. Agora sabia disso e se sentia arrependida.
Nos próximos três dias, não teve telefonema nem e-mail. Ela estava desesperada. Será que ele não a procuraria mais?
Será que tudo estava acabado?
Na sexta feira à noite, contudo o celular tocou.
Seu coração quase parou na boca.
Do outro lado, ela ouviu sua voz que dizia somente. Amanhã te pego ao meio dia. Esteja pronta.
Meio dia lá estava ela esperando por ele no portão.
Um carro foi se aproximando, mas ela não o reconheceu naquele conversível. Ele parou, desceu do carro, conduziu-a até seu assento e como sempre, tomou seu lugar ao volante Ele não disse nada e ela não ousou perguntar para onde ia.
Um pouco tempo estavam na rodovia. Ele dirigiu mais de uma hora, depois se virando para ela disse:
Tire a calcinha, levante a saia até a cintura e coloque os dois pés em cima do banco.
Ela estremeceu.
Ela tirou a calcinha assustada e entregou em suas mãos. Ele colocou dentro da porta luvas. Depois mandou que ela levantasse a saia e colocasse os dois pés no banco.
Marta olhou para ele implorando. Por favor... Disse ela. Isso não.
Ele parou o carro no acostamento, pegou o chicote e chicoteou suas pernas com força.
Ela colocou os pés em cima do banco e ele voltou para a rodovia.
De repente, percebeu que Pedro abaixou totalmente a cobertura. Ela estava exposta. Abaixou rapidamente a perna e ele entrou no motel mais próximo.
Antes mesmo de ela entrar no quarto, já sentia a dor do chicote em suas pernas.
Vamos voltar para aquela rodovia e você vai fazer o que eu mandar. Chorando, concordou.
Saíram imediatamente do motel e voltaram para a rodovia. Ela colocou os pés em cima do banco bem juntinhos.
Ele arreganhou suas pernas e disse: É assim que ela vai ficar durante todo o percurso.
Ela chorava, enquanto ele corria pela rodovia.
Quando Marta percebeu que um ônibus se aproximava, suplicou para que ele a deixasse fechar as pernas, mas ele se manteve impassível.
O ônibus encostou-se ao carro e podiam-se ouvir os gritos das pessoas lá dentro.
Ele foi diminuindo a marcha, e o ônibus se distanciou.
Parou novamente o carro e mandou que ela enxugasse o rosto.
Depois, mandou que ela arrumasse sua roupa e abaixasse as pernas e falou.
Quando eu digo que não vou fazer uma coisa, não vou fazer. Contudo se eu lhe disser que vou fazer, nada me impedirá.
Foi a ultima vez que isso aconteceu. Se você não obedecer mais as minhas ordens, não a procurarei mais.
Marta nunca sentiu tanto medo.
Maior que o medo de ficar exposta, foi o pavor que sentiu da possibilidade de perde-lo. Ela nunca o tinha visto tão sério. Sabia que se quisesse ficar com ele, tinha que aprender a confiar. Ele a levou para casa, sem dizer mais uma só palavra.
Tânia tinha razão.
Entre o ódio e o carinho, sem duvida o carinho ganhava e ela não queria perdê-lo.
No fundo não conseguia entender a gama de sentimentos contraditórios que fervilhavam dentro de si mesma.
Quem era ela?
Lembrou-se de um livro que leu tempos atrás cujo título era. Conhecer para respeitar.
Sim, ela precisava conhecer aquilo que foi definido para ela como sadomasoquismo por Tânia.
Se outras pessoas viviam essas mesmas verdades, então ela não era suja, sem caráter por sentir dentro de si tantas coisas que não conseguia explicar. Seus sentimentos tinham explicações. Ela ia assumir a sua verdade, mesmo sabendo que poucas pessoas tinham essa coragem. Essa vontade de pertencer sem precisar pertencer, de ter um dono, mesmo sendo independente, de gozar por entre dores e lágrimas.
O primeiro caminho seria a internet.
Marta estudou conceitos, ações e reações. Conversou com muitas pessoas e percebeu que não estava sozinha no meio daquele turbilhão de emoções.
Muitos homens e mulheres se submetiam para ter prazer. Muitos homens e mulheres eram dominadores com o mesmo objetivo
Percebeu que este caminho era difícil porque uma pessoa tinha que ser muito forte para se submeter a alguém.
Era um paradoxo, mas para ser escrava ou escravo, a pessoa tem que ter dentro dela muito claro o sentido de liberdade.
Muitas pessoas são escravas por covardia, por medo. Por não saber como enfrentar a vida sem esta ou aquela pessoa, todavia, só a pessoa totalmente livre pode entregar para alguém a sua liberdade.
Queria estar com pessoas assim. Conversar com elas e trocar experiências.Naquela noite, Marta navegou fundo dentro de si mesma e resolveu viver suas emoções
Parte V- Quem era Tânia


De repente, todas as esperanças de Marta estavam depositadas em Tânia e pela primeira vez, se deu conta que nada sabia sobre ela..
Onde morava, o que mais gostava, como era sua família e principalmente como conhecera Pedro.
Hoje, a única pessoa com quem podia contar, era uma completa estranha para ela.
Lembrou-se que tinham marcado um encontro para este final de semana aproveitando o feriado prolongado e a ausência de Pedro que sairia da cidade.
Tão logo chegou no trabalho, Marta propôs para Tânia, passarem este final de semana na praia. Ela topou, pois fazia muito tempo que não fazia um passeio e Pedro já a tinha liberado para sair com Marta.
Assim que a diretora geral ficou sabendo do passeio, cedeu sua casa na praia para as meninas alegando que assim, pelo menos, a casa ficaria aberta mais um pouco evitando o inevitável cheiro de mofo que acontece nestas situações.
Assim, compraram uma passagem para o Rio de Janeiro e conseguiram uma casa de praia onde ficariam até domingo.
Quarta feira à noite, elas voaram para o Rio de Janeiro.
Como Marta já estivera lá inúmeras vezes, não sentiu nenhuma dificuldade para chegar até ao casa de Dona Ruth que gentilmente fez a oferta.
Assim que chegaram a casa, arrumaram suas coisas no armário, botaram um biquíni e foram para praia.
Marta ria como criança. Fazia tanto tempo que eu não vinha a praia que tinha me esquecido como é gostoso, disse.
Eu também disse Tânia. A última vez que vim aqui já faz três anos. Vim com Pedro num feriado prolongado.
Marta quis saber mais.
Então vocês costumam viajar, perguntou?
Sim. Já fazíamos isso antes de me transformar em sua submissa.
Você não me contou ainda. Como você o conheceu e como se transformou em sua submissa?
É verdade, disse Tânia. Acho que nunca tivemos oportunidade de conversar sobre isso.
Vamos pegar uma água de coco. Depois conversamos.
Sentaram sobre as toalhas e começaram a conversar.
Conte-me tudo, disse Marta sorrindo.
Tânia então contou que vinha de uma família muito simples.
Seus pais trabalhavam na casa de Pedro e ela praticamente conviveu com ele desde criança.
Alguns anos mais velhos do que eu, gostava da forma protetora como me tratava. As vezes, ficava um pouco irritada quando ele estragava uma paquera, mas queria crer que ele fazia aquilo por ciúmes.
Seus país me tratavam como se eu fosse filha da casa.
Estudei nos melhores colégios e tive oportunidades que poucas pessoas na vida sonharam ter.
Fiz administração de empresas sempre contando com o apoio de Pedro que algumas vezes, sacrificou seu final de semana para me ajudar nos trabalho da escola.,
Como ele já tinha terminado seu curso, sempre me emprestou seus livros o que me facilitava bastante.
Se pai tinha uma rede de lojas de roupas de luxo que mais tarde, passou a ser administrada por Pedro.
Pedro nunca quis que eu trabalhasse numa das lojas do grupo , alegando que certas misturas causam desconforto mais tarde, contudo sempre esteve pronto a me ajudar no mercado de trabalho.
Ele sempre me levou em lugares bonitos e sofisticados. Nunca foi afetado e jamais me tratou com inferioridade.
Eu sempre via o interesse que ele tinha por mim como amor não declarado.
Cresci ouvindo a frase que um dia, nos casaríamos.
Eu o admirava como homem, visto ser ele muito bonito, admirava-o como ser humano pois ele sempre foi uma pessoa que tratava os outros com respeito.
Passei a olhá-lo como a um deus e isto de uma certa maneira, passou a deixá-lo pouco confortável.
Notei que Pedro começava a se afastar de mim. Não me chamava mais para sair com ele e muito menos passava na faculdade para me levar para casa.
Uma vez, voltando da faculdade, vi Pedro com uma mulher muito bonita. Fiquei louca de ciúmes e chorei muito.
Durante algum tempo, evitei conversar com ele. As vezes, mentia para não aceitar uma carona.
Pedro notou este meu comportamento e veio falar comigo.
Perguntou se de alguma forma ele tinha me ofendido. Eu disse que não. Quis saber o que estava acontecendo.
Retruquei que ele também tinha se afastado. Ele reconheceu que sim mas disse também que ele nunca mentira para me evitar como eu estava fazendo com ele.
As lágrimas que eu tinha conseguido segurar até aquele momento, começaram a descer lentamente pelo meu rosto.
Ele limpou minhas lágrimas e me obrigou a falar o que estava acontecendo.
Eu disse que tinha visto ele com uma moça muito bonita e que ele não tinha me falado que estava namorando.
Ele disse que de fato estava com esta moça, mas que ela não era sua namorada. Disse ainda que eu não entendesse.
Disse que ele estava querendo me enrolar e ele deixou claro que não tinha essa intenção. Depois, saiu da sala enquanto eu chorava sem poder me controlar.
Daquele dias em diante, passamos apenas a nos cumprimentar.
Ele não quis contar que tipo de relacionamento tinha com aquela moça e eu não aceitava a traição.
Um dia, quando vinha da faculdade, Pedro parou seu carro perto de mim e mandou que eu entrasse.
Muito obrigada, disse eu, mas não precisa. Vou passar na casa de uma amiga.
Eu disse entra, disse ele com rispidez.
Levei um susto. Ele sempre foi muito educado. Ainda quis dizer qualquer outra coisa, mas a cara dele não me deixou dizer mais nada.
Entrei no carro e ele foi dizendo. Temos que esclarecer algumas coisas.
Primeiro, vou lhe dizer por que me afastei um pouco de você. Crescemos ouvindo de todos em casa que um dia nos casaríamos.
Quando criança, eu também achava que isso ia acontecer, mas o tempo passou ,conhecemos outras pessoas, amadurecemos e nem pensei mais nisso. Notei, entretanto que para você aquela conversa continuava valendo. Olhava-me uma maneira especial. Não quis magoá-la e por isso me afastei um pouco para que não sofresse.
Meu carinho por você, contudo não mudou. Só que percebi que você passou a me evitar, mas de outra maneira. Com mentiras.
Sempre pensei que seria sua namorada um dia, falei chorando. Quando a vi com aquela mulher, quase morri de ódio.
Ela não é minha namorada, é minha escrava.
Levei um susto. Não imaginava de alguém pudesse ser escrava de outra pessoa nos nossos dias.
Vamos fazer uma coisa.
Quero que você aprenda mais sobre isto. Se informe. Outro dia voltamos a conversar sobre o assunto.
Depois deste dia, evitamos a falar sobre o assunto.
Dois meses depois, meus pais morreram num acidente. Fiquei sem chão.
Pedro me deu todo apoio que eu precisava.Seus pais me convidaram para morar na casa deles.
A principio eu aceitei mas com o passar do tempo, percebi que ali não era mais o meu lugar.
Resolvi então ir embora de S.Paulo para o interior, e morar com uns parentes de minha mãe.
Pedro deixou claro que aceitava qualquer decisão que eu tomasse, se fosse para o meu bem.
Como não tinha terminado a faculdade, resolvi trancar matricula .
Ele então veio conversar comigo. Mostrou os prejuízos que eu teria se trancasse minha matricula naquela altura do campeonato.
Os pais dele mais uma vez pediram que eu ficasse então na casa em que eu morava com os meus pais até
Aquela casa porém me trazia muitas lembranças.
Pedro então me fez outra oferta. Mandou que eu ficasse num dos apartamentos da família .
Eu aceitei com uma condição. Que eles me cobrassem aluguel.
Passei a morar no apartamento que moro agora.
Não conseguia entretanto esquecer Pedro. Estava confusa e sofrendo muito. Queria ficar com ele de qualquer maneira.
Um dia, pedi para conversar com ele que gentilmente aceitou
Falei então dos meus sentimentos e que não queria ficar longe dele.
Ele foi bem claro comigo. Disse que não queria namorada. Que ele já tinha escrava e se eu aceitasse essas condições , sabia o que eu enfrentaria.
Deixou bem claro que não aceitaria cenas de ciúmes,ou qualquer demonstração de desagrado.
Me deu um mês para pensar.
Pesquisei profundamente sobre o assunto. Conversei com submissas. Entrei em vários sites.
No dia combinado, encontramo-nos no shopping.Ele me perguntou então o que eu tinha resolvido.
Não vou dizer que sempre fui submissa porque você sabe que não é verdade. Li contudo que a mulher que se submete a qualquer um, não tem mérito. O que conta realmente, é a mulher ter coragem para abrir mão de sua vontade, de seus valores de seus sonhos, para viver a vontade e os valores de uma outra pessoa.
A partir de agora, a sua vontade passará a ser a minha vontade, o que você achar certo, será aquilo que também acharei.
Faço o que você quiser que eu faça. Tu és o meu senhor, eu sou sua escrava.
Vamos, disse ele. Saímos dali e fomos em direção a uma fazenda que aliás, eu nunca soube de sua existência.
Quando entramos, fiquei maravilhada com o que vi.
O estilo da casa, seus moveis, lembrava muito o período de escravidão no Brasil.
As casas dos empregados, ficava muito longe da casa principal que era toda totalmente fechada por uma cerca viva que impedia qualquer visão de fora para dentro.
Qualquer pessoa que entrasse ali, ia se sentir em pleno século XIX.
Entrei em cada cômodo da casa e pude observar o bom gosto de cada peça.
O último cômodo, porém despertou minha atenção. Tinha um pelourinho e alguns objetos de tortura que certamente foram restaurados pois pareciam novos.
Além disso, tinha uma cama grande com argolas nos quatro cantos, argolas penduradas no meio do cômodo. Chicotes que pelas características, também tinham sido restaurados e outros de couro cru além de palmatória. Até mesmo aparelho de marcar escravos.
Uns poucos objetos trazia aquela casa para o nosso século. Era a presença de geladeira, ar condicionado, piscina e computador.
Estava maravilhada.
Quando quis sair do cômodo, ele pegou-me pelo braço e perguntou.
Você tem certeza que quer ser minha escrava?
Sim, eu respondi.
De agora em diante, eu não serei mais você. Serei seu senhor, seu dono.
Tire esta roupa. Quero ver como você cuida do teu corpo.
Levei aí minha primeira surra.
Não vou tirar minha roupa assim. Fala como você gosta e eu faço.
Ele levantou-se e me deu um sonoro tapa na cara.
Você vai fazer o que eu mandar. Tire a roupa agora.
Ele nem parecia mais àquele cara gentil que eu conhecia.
Quis correr, mas ele saltou sobre mim, e arrancou a roupa do meu corpo. Depois, usei pela primeira vez a argola da sala. Ele me deu uma surra, pendurada naquela argola.
Fiquei lá mais de uma hora depois da surra.
Ele veio mais tarde, me tirou de lá e me deitou numa mesa.
Pegou um aparelho de barba e rapou pela primeira vez minha vagina e me disse que deveria mante-la sempre lisinha.
Eu segurava as lágrimas que queriam rolar no meu rosto.
Depois, ele pegou prendedores de roupa e colocou nos lábios de minha vagina e com uma correntinha, passou em volta dos meus quadris deixando minha vagina arregaçada, aberta, exposta.
Enfiou-me ainda um plug vaginal e outro anal e foi dormir me deixando ali sozinha.
Chorei de dor e de vergonha.
Bem cedinho, ele levantou-se , soltou-me, tirou os plugs que me incomodaram muito e me mandou fazer seu café.
Fui pegar as minhas roupas mas ele disse:
Enquanto você estiver aqui sozinha comigo, ficará sempre nua.
Sua voz era suave e isso me deixou mais calma.
Passei a ter o máximo cuidado para falar com ele. Sabia que não podia chamá-lo de você e como estava muito acostumada, pesava cada frase antes de dizer.
Depois que fiz o café, coloquei a mesa e quando ia sentar-me ele disse:
Você agora apenas me serve. Se eu já tiver saído da sala, você pode usar a mesa Se todavia eu estiver aqui, vou sentará no chão e tomará o seu café num canto da sala.
Fiquei então de pé ao seu lado enquanto ele tomava o café.
Em seguida, ele levantou-se e saiu. Pude então tomar o meu café sentada na mesa.
Na verdade, ele não me deixou comer no chão nem uma vez.
Depois do café, arrumei a cozinha e fui sentar-me aos pés dele na sala, enquanto lia uma revista.
Estava ali emocionada. De alguma maneira, eu era dele, embora ele não fosse meu.
Num dado momento, ele pegou-me pelos cabelos e puxou minha cabeça em direção a sua braguilha e me mandou chupá-lo.Abri sua braguilha tremendo e comecei a acariciar seu pau antes de colocá-lo na boca.
Chupei com gosto meu dono até que ele gozou na minha boca.
Num primeiro momento, quis cuspir fora sua porra que estava na minha boca, mas depois, engoli como se fosse o meu prêmio.
Depois daquele dia, cada vez que íamos aquela fazenda, sabia que seria especial.
Marta ouvia o relato de Tânia com a boca aberta.
Depois que aprendi a obedecer, passei a ter uma vida tranqüila.
Ele me dá a tranqüilidade que preciso. Todas as vezes que tenho um problema, sei que posso contar com ele.
Sei que ele tem outras escravas. Não se iluda. Ele não vai mudar . Se você quiser ficar com ele realmente terá que se acostumar com isso.
Eu me acostumei. No inicio, sofri bastante mas acabei percebendo que o meu erro, era vê-lo como meu. Ele não é de ninguém.
Vamos para água agora? Afinal, será difícil contarmos que estivemos no Rio de Janeiro e continuamos brancas como antes. rsrs
Marta não sabia o que dizer.
Entrou na água como se tivesse necessidade de esfriar a cabeça.
Durante todo aquele tempo, não disse uma palavra. Só ouvia.. Temia que uma interrupção a fizesse calar ou mesmo esquecer algum pormenor.
Sua cabeça fervilhava. Tinha mil perguntas a fazer.
Quando voltaram para casa, Marta ainda estava sob o efeito do que ouvira naquela tarde.
Logo após o jantar, foi deita-se. Sabia que não dormiria tão cedo, mas precisava ficar sozinha para digerir tudo o que ouvira.
O sono só chegou de madrugada e ela acabou levantando-se muito tarde.
Tânia já tinha tomado café e estava lendo um jornal que comprou na banca frente ao super mercado.
Pediu desculpas por ter dormido muito e praticamente fazê-la perder uma manhã de sol.
Tânia então pediu que ela fosse sentar com ela. Depois disse:
Sei que você ficou aturdida. Foram muitas informações ao mesmo tempo. Sei também que você ainda tem coisas para perguntar. Faça isso. Tire todas as suas dúvidas.
Marta agradeceu o convite e foi sentar ao lado de Tânia, depois de fazer um lanche na cozinha.
Perdoa-me. Sei que tenho mais coisas para perguntar, mas ainda não sei como.
Ele esta mudando a minha vida e não sei se quero para mim uma vida igual a sua. Não quero ser escrava. Me desculpa, não quero.
Em compensação, não consigo me ver sem ele. Tenho medo quando ele não me liga. Ele não me trata como namorada. Faz só o que quer.
Ele é assim mesmo, mas se você quebrar as barreiras, será muito feliz, assim como eu.
Quando voltaram, trocaram poucas palavras.
Marta estava com medo.
Não sabia se tinha medo de perder sua própria vontade entregando-se a ele como submissa ou de ficar definitivamente sem ele.
Qualquer decisão que tomasse, sabia que iria sofrer.
Parte VI – A Entrega



Segunda feira. Dia de trabalho.
Marta levantou cedo, tomou um banho e desceu para o café.
Sua mãe a esperava com o café na mesa.
Perguntou como foi o passeio e se ela.tinha se divertido. Intimamente, Marta pensava que nunca tinha passado um final de semana tão cansativo.
Tão logo chegou ao trabalho, Marta deixou sua bolsa na mesa e foi até a cozinha dar um alô para o pessoal.
Quando voltava para sua mesa, tocou seu telefone. Correu para o banheiro e atendeu.
Pedro com um sorriso perguntou.
Como foi seu final de semana? Está mais queimadinha?
Marta não sabia o que responder.
Foi bom sim, queimamos um pouco.
Vá até o banheiro e coloque seu brinquedinho um pouco. A borboletinha. Deixe por cinco minutos. Depois coloque o plug anal, vista novamente a calcinha e fique com ele até eu ligar novamente.
Marta não sabia se atendia ou não aquela ordem. Atender significava que ela aceitava as condições impostas pela submissão a ele. Não atender significava que não o queria mais na sua vida.
Eu poderia falar com o senhor esta noite? Perguntou ela.
Hoje não, mas no final da semana sim. Até lá, você terá outras dúvidas para tirar.
Falando isso, desligou o telefone.
Ela não sabia o que fazia. Na duvida, ela preferiu atender as ordens dele que não ligou como tinha dito.
Seis horas da tarde, ela desligou normalmente seu computador e saiu do escritório em direção à garagem.
Voltou para sua casa com aquilo incomodando bastante. Tão logo entrou em seu quarto, o celular tocou.
Eu disse que ligava ainda hoje, disse ele.
Obedeceu as minhas ordens?
Sim, disse ela.
Essa era sua prova de fogo. Se não tivesse obedecido, com certeza não ia me ver mais.
Passou no teste principal.
Um frio correu pela espinha de Marta. Não pensava na possibilidade de ficar um único dia sem vê-lo ou de senti-lo de alguma forma.
Até aquele plug era muito bom, pois significava que ele estava presente na sua vida.
Durante a semana inteira, ele não voltou a ligar.
No sábado ele ligou mandando que ela ficasse pronta no horário de sempre e mais uma vez, não deu nenhuma explicação.
No horário combinado, Pedro pegou-a no portão.
Ela perguntou se estava bem vestida para o lugar onde a levaria e ele disse que sua roupa não teria a menor importância. Depois lhe perguntou se seus pais ficariam preocupados se ela só voltasse na noite de domingo.
Ela disse que sim. O ideal seria que ela os avisasse. Embora já tivessem andado um pouco, voltou o carro e mandou que ela avisasse seus pais.
Andaram quase três horas de carro quando ele entrou numa estrada paralela.
Mais trinta minutos de carro, e ele parou em frente a entrada de uma fazenda.
Imediatamente, Marta se lembrou da história de Tânia. Aquele então era a fazenda que ela mencionara.
Pouco tempo depois estava dentro de uma enorme sala.
Parecia que ela conhecia cada cômodo da casa, tão fiel foi a descrição de Tânia.
Ele abriu um bar, pegou uma bebida e ofereceu a Marta que não sabia se podia ou não aceitar.
Ele muito sério disse que gostaria muito de conversar com ela antes que ficasse definido exatamente qual seria seu papel.
Ela não conseguia disfarçar seu nervosismo.
Pedro começou a conversa comentando desde o dia que a conhecera na pizzaria, passando pelo acidente de carro,a humilhação no conversível e a noite no motel. Deixou claro para ela que mesmo sem querer, ela fora submissa a ele, todavia, não era isso que ele queria.
Ele queria uma entrega total de livre espontânea vontade.
Disse ainda que se ela resolvesse ser sua submissa incondicional, não ia admitir de forma nenhuma qualquer resquício de rebeldia.
A estadia deles naquela fazenda era principalmente para que morresse a antiga Marta e uma submissa nascesse.
Disse que ser submissa não era uma tarefa fácil e que uma mulher tinha que ser muito livre e consciente para abrir mão de sua vontade para oferecendo-a para um dominador. Mostrou que isso faz parte de um processo que tem que ser aperfeiçoado todos os dias. Ele faria isso. Estaria sempre por perto disciplinando- a , transformando-a numa mulher preparada para ser feliz.
Marta gelou. Essa sim, era sua prova de fogo. Ele a levou lá para dizer sim ou não para sua condição de submissa, aliás, o que ela sempre falou que faria. Definir sua posição, pois não gostava de receber ordens de ninguém.
Durante trinta minutos, Pedro falou como seria sua vida na condição de submissa, até que confiasse nele cegamente. Falou de cada prova e cada castigo que ela sofreria. Garantiu que não seria tarefa fácil nem para ele , nem para ela visto que sempre fora voluntariosa, entretanto,mostrou que essa particularidade do seu caráter que tornava sua dominação mais interessante. Ela não era uma mulher qualquer que tivesse medo de tudo. Que precisasse vinte e quatro horas de alguém que a apoiasse. Bem ao contrario, ela não precisava de ninguém. Por este motivo, se ela desse a sua liberdade para ele, estava abrindo mão de muito mais coisas, do que aquela que sempre fora submissa por vocação.
Você, como a maioria das mulheres consideradas cultas, foram educadas a se reprimir. Isso, acaba gerando uma dependência muito grande da opinião das outras pessoas ainda que vocês não quisessem.
Isso fica claro na maneira como vocês vestem, como comem, como gozam.
Esses conceitos estão de tão maneira impregnados em vocês, que não percebem que são escravas das convenções sociais, religiosas e morais.
Se você disser sim, não terá um milímetro no seu corpo que não seja manuseado por mim. Abrirá mão de seus segredos. Sua sexualidade será controlada por mim.A palavra vergonha, será aos poucos banida do seu vocabulário.Eu serei responsável por você.
Quando ele acabou de falar, Marta respondeu:
Sempre fui livre. Desde criança ficava furiosa quando me sentia pressionada ou acuada. Os problemas do cotidiano me fizeram forte.
Tenho vivido com o senhor uma experiência que nunca julguei que viveria um dia. Tenho medo, sim, tenho muito medo.
Na verdade, as duas coisas me assustam. Estar contigo ou cortar essa relação agora, no início.
Apesar de todas as minhas lutas diárias, não estou acostumada a sofrer a sentir dores físicas. Não sei qual é o meu limite para o sofrimento imposto por dores físicas ou psicológicas. Sei porem que jamais saberei se não me submeter a elas.
Não sei até onde vou, mas sei que posso tentar, visto que o senhor esta disposto a me ensinar.
A partir de hoje, sou sua escrava e prometo agir de forma digna para que tenhas orgulho de mim.
Parte VII Treinando uma submissa


Pedro sorriu. Ficaremos hoje aqui e iniciaremos o seu treinamento. Quero que tenhas o domingo para descansar pois não quero atrapalhar de maneira nenhuma seu rendimento no trabalho ou causar algum desconforto com relação a sua família.
Marta sabia que teria um longo caminho a percorrer, mas estava decidida a dar este salto em busca de verdades até então desconhecidas para ela.
Tire a roupa e entre naquela sala. Deixe sua roupa na cadeira que esta na porta. Quando eu mandar que se vista, saberá que estamos indo para casa.Voltará a ser Marta e não minha cadelinha de estimação ou aquilo que eu quiser que seja.
Mandou que ela se debruçasse na mesa pois ia aplicar-lhe enemas. Pegou um tubo de lubrificante e besuntou o dedo. Depois, enfiou o dedo no cuzinho de Marta, ela sentiu todo seu corpo tremer de vergonha. Nunca ninguém tinha ido tão longe com ela.Sentia o dedo dele massageando seu cuzinho para que relaxasse. Depois enfiou dois dedos e fez a mesma coisa. Quando enfiou o tubo do enema, seu cuzinho aceitou sem senhuma resistência.
Foi introduzindo o líquido devagar. Depois, mandou que ela segurasse alguns minutos. Ela estava desesperada. Temia que o liquido vazasse fazendo-a passar vergonha. Ele mandou então que ela fosse esvaziar o intestino. Quando ela quis correr, ouviu a voz dele que dizia:
Vá devagar. Não tranque a porta do banheiro.
Dizendo isso foi atrás de Marta que agora não sabia o que era pior, saber que já não agüentava segurar mais ou ter que fazer suas necessidades na frente dele.
Vamos: disse ele.Estou esperando. Ela olhava para ele desesperadamente. Queria que ele saísse dali, mas como percebeu que isso não ia acontecer, sentou-se no vaso e aliviou o intestino morta de vergonha.
Mais uma vez, disse ele;
Fique na mesma posição.
Ela obedeceu . Desta vez, não precisou colocar o dedo. Pos direto o tudo do enema e mandou que ela segurasse, um pouco mais.
Quando a mandou aliviar-se, ela tinha certeza que não conseguiria chegar no banheiro antes que a água começasse a sair com excremento para sua vergonha. Por isso não obedeceu sua ordem de ir devagar. Correu em direção ao banheiro e se aliviou.
Ao voltar para a sala, ele estava esperando-a de chicote na mão.
Ela ainda tentou argumentar que estava muito apertada mais ele disse:
Caminhe em direção á parede e não se volte de maneira nenhuma. Também não tente se esquivar.
Dizendo isso chicoteou sua bunda com muita força arrancando lágrimas dos seus olhos.
Disse que a principio não ia amordaçá-la pois precisava ir aos poucos testando seus limites e não queria que ela passasse mal. Vendou porem seus olhos, para que ela não soubesse de antemão o que ia acontecer.
Com uma vara de ratan ,começou a bater na bunda de Marta. Eram batidas secas e rápidas que iam fazendo vergões cada vez maiores. Como ela já tinha sido chicoteada, pensou que não fosse suportar aquela tortura. Bateu também nas suas coxas fazendo com que ela mordesse os lábios a cada golpe que sentia.
Dava tapas nos seus seios, alternando as batidas. As vezes, segurava-os com força, arrancando-lhe gemidos. A cada sessão de golpes, avaliava o estado de Marta que chorava baixinho, temendo que ele a tomasse como fraca e não a aceitasse como submissa. Desamarrou-a e para dar-lhe certo descanso e para ganhar tempo, começou a ensinar as posições que um submissa deve ficar para varias situações.
1- Inspeção.
2- Castigo
3- Adoração
Trabalhadas as posições mais pedidas a uma escrava, ele amarrou seus pés e mãos nas argolas da cama formando um X .Marta estava aflita, não sabia o que viria agora. Seu dono foi até o fundo da sala , abriu um armário e tirou dali um plug com um rabo, uma prato,uma coleira, cordas e velas.
O que será que ele vai fazer agora, pensava Marta.
Pegou os grampos e prendeu vários deles nos seios de Marta. Acendeu depois varias velas de cores diferentes e coloriu todo seu corpo desde o pescoço até os pés.
A cada pingo que caia, ela gemia baixinho.
Para alternar dor e prazer, ele colocou o vibrador na boceta de Marta e a medida que ia aumentando a voltagem, podia ouvir os seus gritos de prazer.
Mais uma vez ele a desamarrou. Agora, pegou o plug com o rabo, passou um dose de lubrificante e introduziu no cuzinho de Marta .Passou coleira no seu pescoço, pegou o chicote e voltou a chicotear sua bunda. Como já tinha sentido a força da vara de ratan, o chicote mesmo aplicado com menos força, doía muito mais pois sua bunda já estava marcada pela surra anterior.
Agora, Marta não conseguia sentir tesão com o vibrador pois sentia dores no corpo inteiro.
Cansada, Marta sentiu sede e pediu água.
Pedro agiu como se não tivesse ouvido e ela gritou: Por favor, eu quero água..
Você já viu cachorro falar que quer água?
Vá em direção à porta latindo.
Ela ficou indignada. Aceitava todas as dores, mas se negava a latir.
Ele a fez dar uma porção de voltas na sala, até que a sede foi mais forte e ela latiu baixinho.Ele fingiu que não tinha ouvido, obrigando-a a latir mais forte
Como ele continuasse fingindo não ter ouvido nada, ela começou a latir alto, tal como um cão desesperado.
Ele sorriu. Pegou uma tigelinha, colocou água e mandou que ela bebesse. Imediatamente ela pegou a vasilha e já ia levar a boca, quando uma chicotada fez a tigela cair.
Sem as mãos disse ele.
Colocou novamente a água e mandou que ela dobrasse o corpo até que sua boca atingisse a vasilha.
Marta que até então tinha chorado baixinho por causa das dores, passou a chorar copiosamente por causa da vergonha. Sentiu vontade de mandar tudo para o inferno, mas se conteve.
Abaixou na vasilha e começou a beber água. Não sabia se colocava a língua para fora como fazem os cães ou se chupava a água no prato. Enquanto achava a melhor forma para tomar água, Pedro aproveitou para acariciar seus vergões na bunda e enfiar o dedo no seu cuzinho que já estava preenchido pelo plug.
Percebendo que ela já estava visivelmente cansada, mandou que ela visse até ele. Tirou dela o rabinho, o vibrador e mandou que fosse tomar um banho.
Ela estava tão cansada, que não via a hora de cair na cama.
Chegou no banheiro e viu que ele tinha enchido a banheira que exalava um perfume agradável.
Entrou na banheira e fechou os olhos. Queria pensar um pouco.
De repente sentiu seu corpo sendo tocado com carinho por Pedro que banhou-a com cuidado.
Depois, envolveu seu corpo na toalha e levou-a no colo para cama.
Ao ser tocada com tanto carinho, Marta mais um vez encheu os olhos de lagrimas. Ele beijou cada centímetro do seu corpo. Depois, deitando-se sobre seu corpo perguntou:
Você sabe o que eu quero?
Sim disse ela, você quer meu corpo. Quer fazer sexo comigo.
Repita comigo. Eu quero sua boceta, disse Pedro.
Mais uma vez ela ficou envergonhada. Estou esperando disse ele.
Ela então disse baixinho. Você quer minha boceta.
Mais alto disse ele, estamos só nos dois nesta casa.
Ela então repetiu quase gritando.
Agora, peça para eu comer sua boceta disse ele.
Peça bem alto. Quero ouvir o seu grito pedindo para que eu te coma.
Ela não conseguia. Um tapa estalou no seu rosto.
Grite.
Coma minha boceta ela falou.
Outra tapa. Mais alto.
Coma minha boceta. Outro tapa, mais outro.
Eu quero te ouvir gritando.
Coma minha boceta, coma minha boceta..coma, coma.. ela continuava gritando.
Fala que você é minha puta.
Eu sou sua puta, coma a minha boceta, gritava ela a plenos pulmões.
Arregaça sua puta.
Assim, assim que eu quero minha putinha, vou foder você. Vou foder você gostoso.
Dizendo isso, ele a penetrou com força. Enquanto socava sua vara com força, Marta ainda gritava. Coma sua putinha.. Rasgue sua puta, sua cadela.
Ela sentia-se renovada tendo dentro de si aquele homem maravilhoso.
Algum tempo depois, ele gozava dentro dela como um animal .Depois, puxou-a para seu peito e começou a fazer carinhos no seu rosto, nos seus cabelos sem dizer uma palavra.
Marta, timidamente pediu permissão para acariciá-lo também. Suas mãos começaram a percorrer aquele corpo másculo. Beijava aquele com corpo e se esfregava nele como uma cadela no cio.
Foi o bastante para que o pau de Pedro novamente se mostrasse ativo.
Ele mandou que ela o chupasse. Ainda meio desajeitada, ela colocou aquele mastro na sua boca. Aos poucos, foi ficando cada vez mais a vontade para chupá-lo com gosto até que ele gozou na sua boca. Depois, tirou seu pinto ainda pingando e esfregou no seu rosto.
Agora, fez Marta abrir suas pernas e começou a chupar sua boceta. Chupava com força arrancando-lhe gemidos que aos poucos foi ficando cada vez mais alto.
Pegou o grelinho entre os dentes apertando levemente. Mordia nos grandes lábios, deixando Marta enlouquecida. Seu gozo foi intenso, sublime, maravilhoso.
Entre lagrimas, Marta beijou aquele homem e agradeceu a tudo que tinha vivido com ele naquele dia.
Confessou que nunca se sentira tão mulher.
Abraçados, os dois dormiram felizes trazendo no rosto uma expressão de saciedade só encontrada nas pessoas que se entregam realmente.
Parte – VIII - Mudanças Inesperadas



Diferentemente das outras pessoas que faziam tudo para sair da rotina, Marta fazia tudo para se manter nela.
Trabalhava de segunda a sexta feira na empresa e de quinze em quinze dias, passava o final da semana com Pedro. Sim, porque ela sabia que nos dias em que eles não estavam juntos, com certeza ele estava com a Tânia.
No inicio ela não gostava desta situação, mas ao poucos foi se acostumando. Sentia-se totalmente dependente de Pedro. Qualquer coisa, menos ficar sem ele.
Quando pensava na sua vida, e na loucura que ela tinha se transformado ainda não conseguia acreditar.
Era amiga de Tânia, a outra escrava de Pedro que se revelara nestes últimos meses sua principal confidente.
As vezes, ambas riam quando contavam coisas do mesmo homem. Situação que seria embaraçosa entre outras mulheres, elas tiravam de letra.
Neste final de semana, aconteceu algo inusitado. Pedro levou as duas para a fazenda no final de semana. Isso nunca tinha acontecido antes, e elas ficavam tentando imaginar como seria estar juntas, vivendo a mesma situação.
Primeiro Pedro passou na casa de Tânia que já o esperava de calças jeans e botas e uma blusa muito bonita que a deixava bastante sensual pelo decote ousado.
Marta, o esperava num lindo vestido preto de alças e um sandália prateada. Olhando para aquelas duas mulheres tão diferentes e tão iguais, Pedro sorriu.
Depois de algumas horas na estrada, chegaram a fazenda .
Tão logo entraram na propriedade, ambas se despiram sem que fosse necessário nenhuma ordem. Era como se ambas, tivessem assistido ao mesmo filme.
Um clima de mal estar se instalou de repente entre ambas, talvez porque era a primeira vez que estavam nuas juntas, sabendo que teriam que servir ao mesmo homem.
Foram para a cozinha e preparam o jantar com aquilo que puderam encontrar na dispensa.
Uma macarronada e uma salada de alface visto que antes de chegarem na casa principal, passaram por um horta onde elas apanharam algumas verduras. Um suco de laranja foi a bebida que eles tomaram no jantar apesar de Pedro saber que na adega havia bons vinhos.
Ao som de musica clássica, os três jantaram conversando sobre banalidades.
Marta nunca se cansava de olhar aqueles moveis, encantada com a história que cada peça representava.
Depois do jantar, os três foram para a sala de televisão e Pedro ofereceu um vinho para elas.
O vinho, a musica foram aos poucos tranqüilizando-as e pouco tempo depois, conversavam como se estivessem no escritório.
De repente Pedro se levantou e se dirigiu para o salão que ambas conheciam tão bem.
Imediatamente as duas o seguiram.
Perceberam que dentro do salão, havia uma mesa que antigamente não estava lá. Naquela mesa, podia-se ver o par de coleiras, rabos, chicotes, canes ,chinelos, velas enfim, um farto material que faria a alegria do mais exigente dos mestres.
Mandou que as duas ficassem na posição de inspeção.
Ambas, com as pernas abertas, mãos na nuca arqueadas.
Pedro, passou a mão na bunda de cada uma delas detendo-se na vagina, muito bem depilada e o ânus que tinha passado por um enema, antes do encontro.
Depois amarra Tânia na argola no meio da sala, enquanto prepara Marta para o inicio da sessão.
Com as pernas abertas e o corpo levemente dobrado para frente, Marta recebe as primeiras chicotadas. Aos poucos, as chicotadas foram ficando cada vez mais forte, arrancando-lhes gemidos de dor.
Ela foi depois amarrada na cama em X e no alto, algumas velas foram acendidas caindo em pontos vitais do seu corpo. Enquanto a vela ia pingando pouco a pouco, ele voltou sua atenção para Tânia que estava amarrada na argola.
Desamarrou-a, deixou na mesma posição que Marta e começou um spanking usando um chicote de poucas e finas tiras.
Marta ficou totalmente marcada com vergões bem visíveis. Depois, amarrou-a na mesa, utilizando técnicas de shibari. Desta forma, ao mesmo tempo em que ficava completamente presa, ficava da mesma forma exposta. Pedro pegou um plug e enfiou na boceta de Tânia.. Depois, levantou seu corpo e colocou outro no seu ânus, movimentando-os com os dedos.
Trocou os dois plugs por outros maiores e foi fazendo isso até que a vagina de Tânia pudesse receber sua mão, envolvida dentro de uma luva branca.
Quando conseguiu colocar sua mão dentro de Tânia fazendo- lhe movimentos circulares , ela gozou arrancando tremores do seu corpo.
Ela a desamarrou e a deixou em transe na cama e foi se ocupar de Marta que tinha o corpo todo desenhado por velas de varias cores.
Virou seu corpo coberto de velas e deixou-a de bruços. Depois, foi alargando seu ânus com vários plugs. Quando imaginou que ela já tivesse condições de recebe-lo, trocou o plug pelos seus dedos e foi aumentando um a um até que colocou sua mão dentro dela. Marta gemia de dor e tesão.Quando ela gozou com aquele fisting , ela desamarrou a ambas e voltou para a sala.
Quinze minutos depois ele chamou as duas e mandou que ambas o chupassem.
Meio sem jeito, as duas começaram a chupar seu pau. As vezes, suas bocas se tocavam , suas línguas se cruzavam e elas arrepiavam-se com estes toques.
Tânia, ao mesmo tempo em que lambia Pedro, começou a acariciar o corpo de Marta. Sem pensar, começou a chupar os seios de Marta enquanto ela chupava o pau de Pedro. Ele percebeu a troca de Tânia pelo peito de Marta e sorriu.
O clima de sedução continuou com Tânia chupando Marta que chupava Pedro. Quando Pedro gozou, lambuzou o rosto das duas que passaram a se lamber mutuamente. Pedro olhava com deleite aquela cena. Suas duas escravas se beijando, se lambendo até as duas gozarem uma na cara da outra.
Foram os três para banheira e tomaram um gostoso banho e depois, foram os três para cama.
Depois daquele final de semana, tornou-se comum encontrá-los juntos nos mais diversos locais.
Três meses vivendo daquela forma, Marta e Tânia estavam felizes.
Um dia, a vida de Marta mudou da água para o vinho. Seu pai foi despedido e o clima de sua casa ficou muito triste.
Senhor Antonio, com mais de cinqüenta anos de idade, começou a sair todos os dias para encontrar trabalho, mas a resposta era sempre a mesma.
Marta teve que pagar as contas da família e isso humilhava seu pai que nunca precisou de seu dinheiro.
Com a indenização que recebeu na firma, resolveu começar um negocio e trabalhar por conta própria.
Marta tentava convencê-lo a não se precipitar.
Os dias foram passando e nada de seu pai encontrar trabalho.
Acabou se animando com um convite do seu irmão para montar uma sociedade no sul do país.
Assim, esperou o final de semana e foi para Pelotas, encontrar com seu irmão para montar um negocio em sociedade.
Marta estava apreensiva. Queria sim que o negócios de seu pai desse certo, mas estava preocupada com a possibilidade deles mudarem definitivamente para outro estado.
A viagem deles durou mais que o previsto e quando eles voltaram, seu pai era um novo homem. Praticamente estava tudo acertado. Estavam abrindo um novo restaurante.
A solução dos problemas dos seus pais, criava um novo problema. Como ficaria Marta Agora?
Seu tio queria que ela fosse com eles, pois poderia gerenciar os dois restaurantes e os outros que abririam.
Ela tinha feito administração de empresa e podia ser muito útil .
Ela, contudo não queria deixar a empresa, mas também não queria morar naquela casa sozinha.
Tânia então lhe fez um convite.
Você não quer morar comigo no meu apartamento? Somos amigas e nos damos bem. Além disso, somos as melhores psicólogas que poderíamos ter. Pense nisso.
Três dias depois quando saiu para jantar com Pedro, Marta colocou a situação de sua casa e o convite de Tânia. Perguntou a sua opinião sobre o assunto ele deixou bem claro o que fosse melhor ambas, seria muito bom para as duas.
Assim, Marta mudou-se para o apartamento de Tânia para juntas dividirem as despesas.
Pedro passava agora a maior parte do tempo com as duas.
Para não descaracterizar a situação de ambas como escravas, entenderam que não deveriam ter empregadas mas sim diaristas pois assim, elas não teriam vínculos com a casa.
Assim, só tinham pessoas estranhas na casa, três vezes por semana.
Num feriado prolongado, Pedro levou a ambas para a fazenda mais com eles foi uma outra pessoa.. Paulo, um amigo de Pedro que era médico.
Elas não entendiam o que um médico ia fazer naquela fazenda.
Quando chegaram, ficaram sem graça. Tiravam ou não suas roupas?
Perguntaram então para Pedro que lhes garantiu que Paulo sabia que elas eram escravas e esperava delas esta atitude de submissão.
Mais tarde, vieram a saber que ele também era dominador e que tinha três escravas.
No outro dia, Pedro falou para ambas o que Paulo viera fazer na fazenda. Ele queria que as duas, tivessem argolas nos grande lábios genitais mas queria que isso fosse feito por um especialista..
Elas demonstraram muito medo, mas ele garantiu que elas não sofreriam o que não fosse necessário.
As duas subiram na mesa e abriram bem as pernas.
Paulo, não pode deixar de reparar a beleza daquelas duas mulheres e parabenizou Pedro pela aquisição.
Depois, pegou um chumaço de algodão e embebeu com álcool. Passando de leve dentro e fora dos grandes lábios.
Depois, pegou uma maquininha que tinha embutida nela as argolas e como se fosse um alicate, prendeu num dos lábios genitais e apertou de uma só vez. Com força. Marta deu um grito, mas a argola já estava lá.
Fez o mesmo do outro lado.
Depois foi a vez de Tânia passar pelo mesmo processo.
Estavam agradecidas. Praticamente a dor foi mínima, embora soubessem que teriam que ter cuidados pois por ser um local que ficava sempre úmido, sua cicatrização demorava mais.
Pedro explicou que tão logo elas estivessem cicatrizadas, colocariam percing no clitóris pois teriam e dariam muito mais prazer numa transa. Além disso, mostrou vontade de colocar correntes presas nos grandes lábios passando-as ao redor da bunda. As correntinhas, manteriam os grandes lábios sempre abertos, roçando o clitóris no tecido da calcinha proporcionando tesão permanente.
Para não arriscar todo trabalho, naquele dia não usou nem uma das duas.Conversaram com o medico mais algum tempo e depois todos foram dormir.
Duas semanas se passaram até que Pedro levou novamente o médico para terminar o trabalho.
Como na vez anterior, passou na casa de suas escravas e as levou até a fazenda juntamente com o medico.
Ele avaliou o processo de cicatrização de ambas e constatou que tudo estava muito bem.
Agora, furariam o clitóris como era da vontade de seu dono.
Apesar de confiar no profissional, as duas estavam apreensivas, afinal o clitóris é bem mais sensível do que os grandes lábios.
Pedro mandou que as duas deitassem na mesa com as pernas bem abertas.
Com uma pinça, Dr.Paulo puxou bem o clitóris para cima e prendeu nele um grampo de metal que o deixava mais longo e fino.
Depois, utilizou o mesmo processo anterior. Pegou a maquininha, puxou o grampo de metal e num só movimento, colocou o percing primeiro em Tânia e depois em Marta.
Desta vez, elas choraram bastante de dor. Dr Paulo pegou um algodão embebido em álcool e durante muitas vezes, apertou sobre a região atingida.
Pedro consolando-as disse:
Vocês vão me agradecer quando eu for usá-las de novo.Agora vão dormir.
Na cama, Marta falava para Tânia. Bem que hoje ele poderia nos colocar um separador de pernas.
Tem razão. Ficar com as pernas fechadas dói demais.
No outro dia, a situação das duas era bem pior. O clitóris tinha inchado bastante. Doía muito, impedindo-as de andar.
Dr Paulo então achou por bem aplicar-lhes uma injeção para impedir possíveis infecções e amenizar a dor.
As duas acabaram dormindo com o efeito das injeções, obrigando Pedro a chamar a zeladora da casa para preparar as refeições.
Quando acordaram, Dr.Paulo receitou uns comprimidos para tomar de oito em oito horas enquanto estivessem com dor.
Pedro achou que elas precisavam relaxar. Pegou os vibradores e colocou em cada uma delas ligando na freqüência média. Em pouco tempo, elas estavam gozando em meio a dor.
Depois dormiram feito anjos.
Parte IX - Sorte madrasta



Depois de dois anos de espera, o maior sonho de Marta tinha se realizado. No último ano de faculdade, ela preencheu um formulário cujo objetivo era ganhar uma bolsa de estudo na Alemanha..
Ela queria uma especialização no exterior para valorizar seu currículo. Quando uma conceituada empresa alemã, foi na sua escola oferecendo concurso de bolsas de estudos para ao melhores alunos, ela não pensou duas vezes e se inscreveu. Depois de seis meses, aconteceu um prova bem especifica que acabou prejudicando-a pois ela dominava administração de empresas, mas não dominava o alemã.
O diretor da firma pode perceber a coerência das suas respostas na parte especifica mas sentiu muita dificuldade em elaborar um texto em alemão.
Acabou não sendo selecionado o que a deixou muito triste. Com o passar do tempo, essa decepção foi esquecida.
O que ela não sabia, porém é que a firma em questão tinha gostado muito da sua prova especifica e resolveu lhe oferecer um curso de alemão quase um ano depois. Na época, ela acabou não aceitando, pois estava com um grave problema de saúde e seus pais não quiseram que ela saísse do país para um local desconhecido precisando de cuidados médicos.
Mais uma vez ela teve que trabalhar sua decepção, mas acabou aceitando que não era mesmo para acontecer.
Agora, dois anos depois, a mesma firma fez o mesmo oferecimento com a condição de que depois de estudar na Alemanha durante um ano, fosse dar assessoria para uma filial da empresa num pais africano.
Ela deveria ficar na África durante dois anos preparando lideranças para as outras filiais da firma.
Seu salário ia ser fantástico juntamente com as mordomias de uma diretora de empresa.
Mesmo sabendo que iam ter saudades, seus pais vibraram com a noticia. Era o futuro de sua menina que estaria garantido.
No outro dia, quando chegou no trabalho, uma festa a esperava. Todos falavam a uma só voz que uma oportunidade daquelas era como um raio. Não caia duas vezes no mesmo lugar.
Se era tudo tão bom, por que Marta estava tão triste?
Por que o seus olhos estavam tão vermelhos, como se tivesse passado a noite em claro?
Ela não sabia como falar mas não queria ficar longe de Pedro.Estavam juntos há bastante tempo e a cada dia que passava, se sentia mais ligada a ele.
Depois de passar a noite em claro, telefonou para seus pais falando de sua decisão. Não iria. O mesmo fez com os colegas de trabalho que não conseguiam entender como uma pessoa podia perder uma oportunidade daquelas.
No meio de suas tristezas, o celular tocou. Era Pedro dizendo-lhe que as pegariam no horário de sempre para irem jantar.
Elas se arrumaram com a elegância costumeira contudo, os olhos de Marta denunciavam o que ia no seu coração.
Pedro notou aquela tristeza antes que ela entrasse no carro. Dirigiu durante trinta minutos, depois parou o carro num estacionamento.
Olha para mim, disse ele.
Agora me fale o que esta acontecendo que fez você chorar tanto.
Marta contou então toda historia. Desde a primeira visita da firma à faculdade, até o convite feito a dias atrás para que ela fosse estudar a língua alemã por conta da empresa.
Ele a parabenizou dizendo que aquela oportunidade era imperdível. Que a partir dali, sua vida profissional se delinearia e ela com certeza iria ter sucesso na vida.
Marta desabou em lagrimas. Na verdade, esperava que ele mandasse que ela não fosse.
Soluçando,ela o acusou de não se importar com ela.De querer vê-la longe dele.
Pedro como muita firmeza disse para ela que ele sabia o que queria da vida e que o seu futuro não estava em questão. Quem tinha duvidas naquele momento era ela e neste caso, tinha que pagar para ver.
Disse ainda que não gostaria que ela jogasse em suas mãos uma decisão que tinha que ser dela somente.
Você pode estar contente com o seu presente, mas eu te pergunto:
Quais são os seus planos para o seu futuro profissionalmente?
Você acha que eu tenho direito de lhe pedir isso? Se eu morrer daqui dois anos, como ficará sua vida profissional?
Daqui a vinte anos, como você acha que estará a sua vida?
Pensava em irmos para a fazenda, mas acredito que não estamos vivendo nosso melhor momento para isso.
Vamos ficar aqui mesmo na cidade. Vocês querem jantar ou tomamos um drink apenas?
Elas optaram por tomar um drink e foram dormir mais cedo.
Na manhã seguinte, Tânia chamou-a para conversar antes de ir para o trabalho.
Ela sabia que Marta teria que dar uma resposta e temia que ela desperdiçasse uma oportunidade única.
Enquanto tomava café, ela perguntou para Marta qual era o seu principal sonho como mulher e como profissional.
Como mulher, disse ela, gostaria de casar e ter filhos e profissionalmente, queria ter o controle de uma grande empresa.
Então vamos por partes, disse Tânia.
Você já ouviu alguma vez Pedro falar que quer ter filhos? Ou dizer que quer casar com um de nós.?
A vida esta te dando uma oportunidade única. Pegue às rédeas de tua vida em tuas mãos.
Pedro nada nos oferece a não ser a escravidão e deixa bem claro que não se interessa em casar, ter filhos, etc.
Pegue esta bolsa de estudos, vá viver sua vida.
Se não gostar, sempre poderá retomar e não terás com você o desconforto de não ter tentado.
Marta agradeceu o conselho da amiga e resolveu ficar sozinha para repensar sua decisão.
Pela primeira vez desde que conheceu Pedro, tomou a iniciativa de ligar para ele.Sua voz estava séria. Ela pedia que ele fosse ao seu encontro na casa onde ela morava com Marta.
Pedro chegou o mais depressa que pode. Pela expressão de Marta, ele já sabia que estava perdendo uma de suas mais fieis escravas, todavia, a incentivou a tomar uma decisão que podia representar um novo rumo para o resto de sua vida.
Fez questão de dizer que queria sua felicidade, embora soubesse que a estava perdendo.
Marta ainda tentou argumentar que continuaria obedecendo suas ordens mas ele a fez ver que a partir daquele momento, ela viveria apenas a parte do castigo se continuassem juntos, não desfrutaria a parte prazerosa de uma relação sado masoquista.
Ele a liberava para partir e começar um mundo novo sem arrependimentos.
Se abraçaram por alguns minutos. Marta lhe devolveu o kit que recebera dele no inicio do relacionamento incluindo as duas coleiras. Ele lhe deu uma linda jóia e mais uma vez lhe desejou sorte.

Sabendo que não conseguiria despedir dos amigos, ela deixou uma carta no quadro de avisos.
Parte -X- Um novo olhar da vida


Oito horas da manhã e lá estava Marta para sua primeira aula. Sua única arma, um dicionário português –alemão, além de um caderno para anotações.
Nos dias que antecederam sua viagem, tentou desesperadamente, aprender algumas palavras em alemão como boa noite, bom dia, por favor, muito obrigada, almoço, jantar, enfim, palavras que obrigatoriamente usamos todos os dias.
Aprendeu muito cedo que o alemão era uma língua bem difícil e que se desejava realmente ter sucesso, teria que fazer o melhor possível. Assim, nos meses seguintes, ela literalmente enfiou a cara nos livros. Comprou um vasto material de apoio incluindo conversação, gramática e passou a estudar pelo menos dezesseis horas por dia. Mesmo durante o jantar, recorria ao dicionário para saber o que estava comendo.
Seis meses depois, os professores já comentavam o progresso dela em sala de aula.
Visitava freqüentemente a empresa que aproveitava para sabatiná-la, constando assim seus progressos.
Ela já estava mais tranqüila. É claro que não dominava completamente a língua, mas agora tinha certeza que seria bem sucedida.
Por que então não estava feliz??
Tentou meter a cara no trabalho. Para melhorar seu desempenho, montou uma empresa virtual e as mesmas coisas que aplicava na empresa de fato, fazia na sua empresa virtual, corrigindo as possíveis distorções.
Já estava há quase um ano na Alemanha e pela primeira vez ia exercer o cargo de gerente de uma multinacional.
Naquele final de semana, Marta passou em revista tudo que havia aprendido todas as experiências que vivera.
Ser gerente de uma multinacional a colocaria num patamar que jamais alcançaria no Brasil.
Ainda assim, não se sentia feliz.
Não.... não era isso que queria para sua vida. Sua felicidade não dependia só de dinheiro. Estava na hora de tomar uma decisão.
Sentou-se diante do computador e escreveu a carta mais importante de sua vida. Sua carta de demissão.Em seguida, comprou sua passagem para o Brasil.
Ligou para Tânia e falou de decisão que tomara.
Quando seu avião entrou no céu brasileiro, sentiu seu corpo tremer.
No aeroporto, seu olhar cruzou com o olhar de Pedro que a fitava como se nunca tivesse deixado o país. Sentiu que era isso que buscava.. apenas isso.
Ele estava lá.
Ela poderia voltar a respirar tranqüila.