sexta-feira, 5 de março de 2010

A culpa foi do relógio

Gabriel era aquilo que chamamos de bom rapaz. Um exemplo. Bom filho, bom amigo, bom namorado.
Era inadmissível ligá-lo a situações que não estivessem cem por cento corretas.
Como deixar de ser um bom moço de repente?
Impossível.
Para Madame Lia não. Nada era impossível.
Se Gabriel queria viver uma situação fora dos padrões aceitáveis, ela poderia contribuir para que isso acontecesse.
Tem um ditado que diz que a ocasião faz o ladrão.
Era isso que Lia precisava para transformar a fantasia de Gabriel em algo que ele nunca mais esqueceria.
Sua culpa?
Não, a culpa foi do relógio.
Gabriel estava preocupado. Todo o sábado trabalha 4 horas como voluntário numa instituição.
Para isso, levanta-se 6hs30, toma seu banho, faz um lanche rápido e vai até a sede do grupo para saber qual será a instituição visitada. Lá, todos conversam sobre o trabalho prestado na semana anterior e renova os votos de ajuda aos mais carentes.
Só que nesta manhã um imprevisto o fizera perder a hora.
Já era quase oito horas, e ele ainda estava na sua residência.
Resolveu então ligar na sede para perguntar onde ia prestar serviços e desejar sorte a todos.
De posse do endereço, foi até a garagem, pegou seu carro e rumou para mais uma manhã de trabalho voluntário.
Quando chegou ao local, estranhou o que viu.
Nada naquela casa lembrava uma instituição.
Era uma construção nova. A casa parece que ficava dentro de um imenso jardim.
Um portão lateral facilitava a entrada de veículos que contornava o jardim e deixava as pessoas perto do portão principal.
Depois de ter tocado o interfone, viu o portão lateral se abrir. Contornando o jardim, teve acesso a um salão que parecia que não fazer parte do corpo da casa.
Deve ser ali, pensou.
Já ia bater na porta quando uma voz rude que lhe falou da janela:
Já está atrasado. A porta esta apenas encostada. Entre e tome seu café.
Quis se explicar, mas a mulher da janela não estava mais lá.
Fez o que ela ordenara. Entrou naquele grande salão e viu a mesa posta para o café.
Bebeu apenas um copo de leite e comeu um pedaço de bolo.
Em outra oportunidade, não teria comido nada, mas naquela manhã, depois de ter perdido hora, aquele café da manhã era tudo que precisava.
Você sabe o que veio fazer aqui? Perguntou a mulher.
Claro que sim, respondeu.
Então entra naquele quarto e troque de roupa. Esperamos por você dentro de 15 minutos.
Gabriel não entendeu nada. Veio para aparar a grama. Será que o responsável já tinha lhe deixado uma roupa apropriada para isso?
Entrou no quarto e não viu nada que pudesse usar no serviço para o qual fora designado quando ligara no escritório de manhã.
Uma sunga branca, uma gravata borboleta e um par de luvas.
Já se passaram 30 minutos e ele ainda esta lá no quarto tentando imaginar onde poderia estar à roupa que deveria usar para limpar o jardim. . De repente, a porta se abriu com força.
Você tem certeza que sabe por que esta aqui?
Sim eu sei, respondeu ele.
Não quer desistir?
Nunca desisto de minhas tarefas, ele respondeu orgulhoso.
A mulher chegou perto dele e mandou que abrisse a boca.
Uma pequena bola foi introduzida dentro dela e uma fita adesiva fechou a sua boca.
Até o final da sessão, você não fala mais uma palavra.
Imediatamente, dois homens amarraram seus braços e seus pés. e o deitaram numa cama.
Rapidamente lhes tiraram toda a sua roupa. Ele não entendia nada. Não sabe que nossos donos não gostam de homens peludos?
Gabriel estava apavorado. Queria gritar que estava havendo um engano, mas não saia nenhum som inteligível de sua boca.
Uma moça vestindo apenas uma calcinha de renda, um par de luvas e uma gravata borboleta, entraram no local trazendo uma bacia, sabão, toalha e um barbeador.
Tirou as luvas delicadamente e as depositou num canto da sala.
Depois, mostrando grande habilidade, foi rapando os pelos do seu corpo.
Ele ainda tentava gritar, mas a moça deixou o local tão rápido quanto entrou.
Na mesma porta que saiu a garota, entrou um casal vestindo roupas pretas. Cada um deles trazia nas mãos um chicote.
Como você pode ser um bom escravo, chegando atrasado como esta manhã?
Para cada minuto de atraso, vais levar 20 chicotadas de cada um.
Gabriel não podia acreditar.
De repente, o chicote começou a cantar no seu corpo. Ora era o chicote da mulher, ora era o chicote do homem.
Depois, ele foi desamarrado e vestido de mulher. Ele tentava desesperadamente dizer que havia um engano ali, mas eles não lhe davam oportunidade.
Vestiu-lhe uma sandália que o fez cair algumas vezes.
Da ultima vez que caiu, estava trazendo uma bandeja com café e isso lhe custou pelo menos 50 chicotadas.
Você tem muito que aprender. Por enquanto, não serve para nada.
Mandou que tirasse a bola de sua boca e lhe disse:-
Vamos ver se pelo menos sabe chupar.
Gabriel tentou falar que estava tendo um engano , mas uma bofetada no rosto o fez calar.
A mulher tirou a calcinha, abriu as pernas e mandou que ele a chupasse.
Sua falta de jeito lhe custou alguns tapas. Aos poucos, sentiu que acertara no jeito, pois a mulher gemia alto.
Como a mulher estava sentada na beirada da cama, ele teve que se ajoelhar de frente a ela.
De repente, sentiu que alguém acariciava sua bunda.
O homem de preto, visivelmente excitado, deu uma levantada no seu traseiro e sem dó, enfiou o dedo no seu cu proporcionando-lhe uma dor fina...
O desconforto foi maior que a dor.
Ele quis tentar defender seu rabo, mas a mulher o agarrou pelos cabelos gritando... Não pare. Não pare. Continua me chupando. ...
O homem passou um líquido viscoso no seu rabo.
Quando o orgasmo intenso, arrancou da mulher um grito, seu cú foi invadido pela vara do homem que o penetrara sem piedade.
Gabriel acabou desfalecendo...
Quando acordou, estava deitada numa cama, ainda nu.
Suas roupas estavam penduradas perto da porta.
Levantou-se rapidamente, vestiu suas roupas e ia saindo do quarto, quando tocou o telefone.
A mulher de preto foi atender.
Do outro lado da linha, uma voz dizia que não pode ir para a primeira sessão porque o avião que ele deveria viajar não decolou e pedia desculpas para os seus donos.
Com os olhos arregalados, ela olhou para aquele homem que com dificuldades tentava sair dali.
Quem é você afinal?
O homem que deveria cuidar do jardim da instituição dos meninos cegos, respondeu ele.
A instituição fica na outra rua...